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No fundo do bolso
Por Do Diário do Grande ABC
15/11/2021 | 00:01
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Parece não ter fim a sequência de más notícias que emanam do Palácio da Cerâmica. Impressiona a maneira com que o governo interino de Tite Campanella mira o bolso dos moradores da cidade e, sem a menor cerimônia, anuncia aumentos de tributos e de outras taxas. 

Primeiro foi o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), que em 2022 será reajustado em 10,25%. Isso porque a cidade já tem o IPTU per capita mais caro do Grande ABC.

Depois veio a elevação de 50% no valor do estacionamento rotativo, também chamado de Zona Azul. Neste caso específico, Tite e seus secretários foram assustadoramente benevolentes com a empresa que explora o serviço. A gestão temporária assinou acordo para majorar o preço sem sequer dar ouvidos ao parecer contrário do Ministério Público e à decisão da Justiça, que negou pedido da permissionária para cobrar mais pelo serviço.

Agora chegou a vez da taxa de lixo. Residências, comércios e indústrias vão ter de pagar 10,25% a mais a partir do início do próximo ano. Portaria foi assinada pelo superintendente do Saesa (Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental de São Caetano), Rodrigo Toscano, e publicada no Diário Oficial do município. Ou seja, já está mais do que oficializada.

Enquanto fazem as contas do quanto irão desembolsar a mais no próximo ano com tributos ou taxas, os habitantes da cidade esperam a conclusão do julgamento sobre a eleição de 2020, na qual Tite foi eleito vereador, escolhido presidente da Câmara e acabou chefiando o Executivo enquanto a Justiça Eleitoral não define o destino de José Auricchio Júnior, que foi reeleito nas urnas, mas não pôde assumir por causa de pendências.

Os ministros precisam deliberar se Auricchio terá condições de governar ou se será marcada uma nova votação. O que não dá é para seguir dessa forma. Quase um ano já se passou e o resultado é sofrível. Para dizer o mínimo. 

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Objetivo é aproximar empresas e agências de emprego das pessoas. Este é período em que muitos desempregados veem oportunidade de recolocação. 

Marli Silva, titular da Secretaria de Desenvolvimento de Ribeirão Pires, sobre o feirão de emprego, dia 17, das 8h às 15, na Vila do Doce, com estandes para recrutamento.

Acabou que venceu o prazo de 30 dias (para ingressar com recurso) e tive que pagar. Até hoje tento (contato) para saber por que aquele radar estava lá.

Geraldo Assis, engenheiro de Mauá, que espera desde outubro resposta da Prefeitura quanto à falta de sinalização de radares na Oscar Niemeyer. Paço ignora reclamações. 

Temos uma falta crônicade vontade política para resolver os problemas sociais. Temos essa dificuldade como nação.

Pedro Carlos Cipollini, bispo de Santo André, sobre a necessidade de os políticos olharem para os necessitados. Pronunciamento feito na missa pelo Dia dos Pobres.




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