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Professor no Grande ABC. Benfeitor no Interior. Fiel à Turma da Esquina
Por Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
22/10/2021 | 05:15
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Vito Sapuppo (Vitinho)
(Regalbuto, Província de Enna, Sicilia, Itália, 9-5-1946 – São Paulo, 8-10-2021)

O professor Vito Sapuppo, conhecido por Vitinho – até para diferenciar do primo de mesmo nome, o Vitão – plantou saber e benemerência por onde passou.

Formou-se em história, estudos sociais e pedagogia. Foi diretor e vice-diretor escolar e coordenador pedagógico em escolas públicas e privadas do Grande ABC.

Professor Vito fez história em Mauá. Durante 25 anos – de 1970 a 1995 – trabalhou na Escola Professora Terezinha Sartori, conhecida como ‘Viscondão’. As festas juninas e atividades pedagógicas do período se tornaram clássicas e tinham o professor Vito na liderança. A cidade retribuiu, homenageando-o como cidadão mauaense, título outorgado pela Câmara Municipal em 1976.

NOVOS RUMOS

 Em 2003, professor Vito foi diagnosticado com um câncer de intestino. Aposentado, foi residir em Serra Negra. Fez então uma promessa: se vencesse o câncer faria um serviço voluntário. Após a vitória pessoal passou a trabalhar numa autarquia local, o Amparo Social de Promoção Humana. Tornou-se seu presidente, sempre de forma voluntária. E sob sua liderança, a entidade transformou-se na Guarda Mirim de Serra Negra. 

 Ao longo dos anos, a guarda atendeu cerca de 1.800 crianças e adolescentes, hoje muitos casados que não esquecem o trabalho e dedicação do professor Vito. Nova homenagem, agora como cidadão serrano, por iniciativa da Câmara Municipal de Serra Negra.

 Venceu mais um câncer em 2015. E neste ano de 2021, foi diagnosticado com um câncer muito agressivo. Lutou bravamente, mas não foi possível derrotar o inimigo.

 O ADEUS

 Vitinho, o professor Vito Sapuppo, integrava a Turma da Esquina e Napolitano, na Vila Assunção, em Santo André, um grupo de amigos que se reúnem desde a juventude.

Ele era filho de Sapuppo Giuseppe – personagem aqui em Memória em 2006 – e de Vincenza Rinaldi Sapuppo. Partiu aos 75 anos. Foi velado e sepultado dia 9 de outubro no Cemitério Cristo Redentor, em Vila Pires, Santo André. Ele deixa a esposa Ana Maria Sapuppo, os filhos Marcelo Augusto, Adriana Karin, Ana Paula e Daniela Cristina, e o neto Gianluca.

(*) Colaboraram: Alcinio Cranchi, coordenador da Turma da Esquina e do Napolitano, e Marcelo Sapuppo, filho do professor Vito.




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