Quinta, a Agência Estado adiantou que Karina teria desistido de buscar um possível patrocinador e que o time não jogaria o Brasileiro. Segundo a AE, Karina também já estaria estudando alguns convites para jogar no exterior. A pivô argentina naturalizada brasileira negou ao Diário as informações. “Só resolverei isto amanhã (hoje). A Agência Estado é uma coisa, minhas palavras são outras”, falou.
Caso Karina desista de comandar o time, o controle da equipe passa para o Clube São João de Jundiaí, que ainda não sabe o que fazer com a vaga para o Nacional. O diretor de basquete, Loester Serigatto de Oliveira, disse que a equipe disputaria o torneio de qualquer jeito, com ou sem patrocínio, mas a Prefeitura da cidade não tem interesse em um time enfraquecido.
CBB – A Confederação Brasileira de Basquete manteve sua posição burocrática, dizendo que o início do Nacional será mesmo amanhã, com ou sem Jundiaí. Segundo a entidade, cabe à Federação Paulista de Basquete indicar um time para a vaga. Itatiba, quinto colocado no Paulista, não tem interesse, segundo o presidente da FPB, Tony Chakmati. Americana também teria problemas de apresentar a equipe de uma hora para outra. O dirigente até já pensou em convidar São Caetano, que mantém jogadoras de categorias menores e poderia montar um time às vésperas do torneio.
Em São Caetano, o técnico Aílton Bueno desconhece o caso. Seu time está de férias e as duas norte-americanas que lideravam a equipe já voltaram para os EUA. “Mas estamos preparados para tudo”, disse o treinador Bueno.
Brasileiro – O Nacional Feminino terá oito equipes, entra elas a seleção juvenil que treina para o Mundial da República Checa. O Vasco, que seria o clube mais bem estruturado, está com salários atrasados. Outro time competitivo, o Paraná Basquete, é mantido pelo governo e a terceira força, Santo André também depende da Prefeitura. O AA Guaru/Nova Geração, Unimed/Ourinhos e Univile/Abaj/Joinville têm investimentos modestos e elencos sem estrelas.
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