Na semana em que o Santos completa 100 anos, a torcida alvinegra relembra fatos históricos do clube, como vitórias e títulos. E como não poderia ser diferente, comparações entre as melhores formações do time de todas gerações vêm à tona.

Ídolo da atual geração, Neymar é apontado como provável sucessor de Pelé no Peixe. E levando-se em conta craques como Coutinho, Mengálvio, Pepe, entre outros, a Joia santista garante que não teria lugar na equipe em que atuou o Rei do Futebol.

"Naquela época eu acho que não teria chance alguma (de fazer parte do time), eram jogadores sensacionais. Graças a Deus estou em outra época", declarou o atacante.

O craque se disse honrado pelos elogios recebidos dos atletas que jogaram ao lado de Pelé. "Fico muito feliz por esses grandes jogadores, que fizeram história no Santos, estarem falando isso para mim. Fico muito honrado mesmo."

Constantemente apontado como reforço do Barcelona, Real Madrid, entre outros clubes europeus, Neymar descartou deixar o Santos até mesmo depois da Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

"As chances são grandes de ficar depois da Copa, por gostar do Santos, vestir a camisa, estar no Brasil. Mas claro que tenho o sonho de jogar na Europa. Nada é impossível. Isso é uma coisa para ver mais para frente. Em 2014, sentamos para conversar, eu e o Santos", disse Neymar.

No entanto, para segurar Neymar o presidente do Santos, Luis Álvaro de Oliveira, sabe que terá dificuldades. Uma das maneiras de obter recursos para manter o jogador é renegociar os valores dos acordos com os patrocinadores pessoais do atleta.

Até o momento, o craque tem dez parceiros, sendo seis deles fechados pelo Santos (90% do valor dos novos contratos ficam com o jogador e 10% com o clube).

Jogadores aprovam fim da concentração

A declaração de Muricy Ramalho de que pretende, em breve, acabar com a concentração no Santos foi aceita de imediato pelos atletas. Segundo o volante Arouca, o possível fim do "regime" já começa a surtir efeito positivo nos jogadores, deixando o ambiente mais leve.

"O Muricy tem sido muito inteligente neste aspecto. Nós, atletas, respeitamos essa nova filosofia, sabemos que não podemos exagerar extracampo. A equipe está bem mais leve, isso acaba sendo superimportante. Quando permanecemos muito tempo na concentração, não temos tempo para ficar com nossos familiares", afirmou.

O time volta a campo apenas no domingo, diante do Catanduvense, pela última rodada da primeira fase do Paulistão.