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Atendimento no PS é desafio em S.Bernardo

Unidade na região central terá de dar conta dos serviços até entrega do Hospital de Urgência

Por Daniel Macário
Do Diário do Grande ABC
16/02/2017 | 07:00
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André Henriques/DGABC


 Equipamento de Saúde referência para moradores de São Bernardo e também para as nove UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) do município, o Hospital e Pronto-Socorro Central deverá ganhar, ao longo dos próximos meses, atenção especial do prefeito Orlando Morando (PSDB). Com alta demanda de pacientes, o equipamento tem sofrido com a superlotação no atendimento.

Ontem, durante a entrega de nova ala da enfermaria, o chefe do Executivo reforçou a importância do equipamento que, atualmente, tem recebido as mais variadas demandas, incluindo de municípios vizinhos e também de rodovias que cortam a cidade.

“É uma unidade que faz, em média, 22 mil atendimentos por mês. Nós estamos com quase 800 atendimentos/dia, e com um suporte que é quase exclusivamente com recursos da Prefeitura. Esse pronto-socorro recebe acidentados na Imigrantes, Anchieta e Rodoanel, muitos nem são moradores do Grande ABC.”

Com espaço menor, se comparado a pronto-socorros de municípios vizinhos, o PS Central de São Bernardo tornou-se um dos principais desafios para a atual gestão. Sem previsão para conclusão do Hospital de Urgência, equipamento de sete pavimentos (térreo mais seis andares) que contará ainda com três salas cirúrgicas e um total de 226 leitos de internação, sendo 20 de UTI adulto e dez de UTI pediátrica, o Paço empenha esforços para manter a qualidade de atendimento da unidade.

“Não podemos achar que é um atendimento sucateado. Pelo contrário. O pronto-socorro tem problema, e sou um dos que mais cobram para melhorar o tempo (do atendimento). Mas é importante fazer comparativo com outras unidades do primeiro atendimento até a saída. E o que é mais importante, e para mim é fundamental, é que todos que perguntei relataram que foram bem atendidos. Precisamos manter”, avalia o chefe do Executivo.

Uma das medidas implantadas nas primeiras semanas de governo é o diálogo mais frequente entre diretores de equipamentos da Saúde. “Antes o hospital não falava com o PS Central, que por sua vez não falava com a UPA, que por sua vez não falava com a UBS. Não fizemos nenhum milagre, só colocamos as pessoas para conversar. Os diretores todos se conhecem e todos têm o mesmo discurso”, explica o secretário de Saúde, Geraldo Reple Sobrinho. Segundo ele, a mudança tem efeito direto na otimização de leitos e vagas em UTI.

 

ENTREGA

Além da entrega da nova enfermaria, o que garante agora um total de 162 leitos em todo o complexo hospitalar, o prefeito Orlando Morando oficializou a entrega de duas novas ambulâncias UTI do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Os veículos foram adquiridos pelo Ministério da Saúde, ao custo de R$ 594 mil, e repassados ao município.




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