São 103 os chefes de Estado e Governo que iniciam nesta segunda-feira a maratona final para reduzir a pobreza e permitir um crescimento que não atropele os recursos do Planeta. Vários capítulos explosivos do Plano de Ação já foram resolvidos pelos ministros na noite de domingo.
O acordo não vai além dos compromissos aceitos em Doha (reunião de novembro de 2001) pelos países ricos na reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC) para negociar progressivamente a redução dos subsídios agrícolas.
Os países em desenvolvimento conseguiram, no entanto, a supressão de um fragmento de frase que concedia à OMC a preeminência sobre os acordos de meio ambiente. "A Etiópia e algumas ilhas do Pacífico, como Tuvalu, pediram a supressão, o G-77 as seguiu e a Europa também", explicou Remi Parmentier, do Greenpeace.
"Foi um golpe forte para os EUA e os países que tentam impor uma supremacia dos acordos de livre comércio sobre todos os que tratam de meio ambiente", comentou Parmentier.
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