Política Titulo Eleição antecipada
Domicílio eleitoral de Kiko vira caso de polícia
Por Vitória Rocha
Especial para o Diário
05/06/2016 | 07:00
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O domicílio eleitoral do ex-prefeito de Rio Grande da Serra e pré-candidato do PSB à Prefeitura de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira, virou caso de polícia. Há inquéritos abertos para apurar se Kiko mora, de fato, em Ribeirão e também para investigar a distribuição de materiais com conteúdo ofensivo ao socialista.

O caso foi aberto depois que uma representação chegou até o Ministério Público do município alegando que Kiko, na verdade, reside em Moema, na Zona Sul de São Paulo. Se isso se comprovar, ele feriu do artigo 289º do Código Eleitoral, que configura fraude de domicílio eleitoral como crime e pode gerar prisão de até 5 anos, além do pagamento de multa.

Segundo o MP, assim que a denúncia foi protocolada na promotoria, o documento foi encaminhado para delegacia para apuração.

O ex-prefeito, no entanto, negou as acusações. “Eu tenho como provar que meu município é Ribeirão Pires. Então, tão logo eu for chamado, este inquérito será arquivado porque vou provar que moro aqui”, disse. Irritado, Kiko acusou aliados do atual chefe do Executivo, Saulo Benevides (PMDB), de serem responsáveis pelas alegações. “O grupo que está fazendo isso é ligado ao prefeito. Eu vejo esse fato como um ato de desespero da oposição. Eles estão querendo criar um factoide.”

O socialista chegou a registrar BO (Boletim de Ocorrência) contra um jornal local que reproduziu praticamente na íntegra a denúncia contra Kiko. Depois de tentar barrar a distribuição do periódico, acusando-o de denegrir sua imagem, Kiko e os demais envolvidos foram prestar esclarecimentos na delegacia, mas, diante da apresentação de nota fiscal pelo dono do veículo de comunicação, todos foram liberados.




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