Segundo fontes militares, a incursão israelense em El Moghazi empregou cerca de dez blindados e foi apoiada por um helicóptero de ataque, que abriu fogo contra o campo de refugiados. A unidade avançou por centenas de metros no setor situado na zona autônoma palestina. Um porta-voz militar israelense informou sobre uma operação "de pequena envergadura" lançada após disparos contra militares no setor, que não entrou no campo de refugiados.

Em outro incidente na Faixa de Gaza, um palestino ferido por disparos do exército na zona da aldeia de Huzaa morreu quando era socorrido pelos médicos na vizinha cidade de Khan Yunis. A vítima, atingida por estilhaços, só foi socorrida uma hora após a ação, já que o comando hebreu impediu a passagem das ambulâncias.

Outros quatro homens ficaram feridos no mesmo incidente e foram hospitalizados, segundo o general (da segurança palestina) Abu Ayman, que acusou o Exército israelense de impedir o socorro.

Um porta-voz militar israelense disse que os tanques dispararam contra seis homens suspeitos que se aproximavam da fronteira de Israel, em uma zona proibida pelo exército, aparentemente com a intenção de cometer ataques. O porta-voz afirmou que após um pedido formal, as ambulâncias palestinas tiveram autorização para socorrer os feridos.

Em um terceiro incidente em Gaza, palestinos dispararam cinco obuses de morteiro contra a colônia judaica de Gadid, no bloco de colônias de Goush Katif, na região de Khan Yunis, ferindo levemente uma mulher. Na Cisjordânia, tropas israelenses apoiadas por jipes e blindados vasculharam várias casas na cidade de Jenin, em busca de ativistas palestinos.

Por fim, o menino Mahamoud al Qayed, foi morto por um tiro disparado por um tanque israelense na faixa de Gaza, perto da comunidade agrícola israelense de Nahal Oz, quando caçava pássaros.

Com mais essas mortes, o número de vítimas fatais desde o início da atual Intifada, em setembro de 2000, chega a 3.595, sendo 2.680 palestinos e 849 israelenses.