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Flyboard deve virar febre no litoral paulista no verão-2016

Esporte praticado na água é principal aposta de diversão dos visitantes das praias de São Paulo

Por Felipe Simões
26/10/2015 | 07:00
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Felipe Simões/DGABC


Com o verão chegando e promessa de altas temperaturas – há chance de serem as maiores registradas nos últimos anos –, a prática de esportes convencionais, como futebol, corrida e tênis, pode se tornar difícil. E para não ficar parado, as atividades aquáticas surgem como opção para manter a forma e se refrescar. Mas há quem queira ir além da natação ou do polo aquático para aproveitar uma atividade que promete ser febre na temporada: o flyboard.

O esporte foi inventado em 2011 pelo francês Franky Zapata, que detém patente da estrutura com que se pratica o flyboard – a prancha com propulsores que funcionam com a água que seria ejetada do moto aquática –, e logo virou moda na Europa e nos Estados Unidos. Chegou ao Brasil pelo Nordeste – um dos principais polos foi Maceió – e já tem muitos adeptos nas praias do litoral paulista.

“A primeira visão é que você não vai conseguir fazer (o flyboard). Mas quando você tenta, pega o jeito rapidinho. É uma questão de equilíbrio e força nas pernas”, afirmou a funcionária pública andreense Magally Rodrigues, 35 anos, que pratica o esporte desde junho. “A sensação é muito boa, é muito prazeroso. Você desenvolve uma relação diferente daquela que você está acostumado com o mar, tem a experiência de voar e mergulhar. É um dos meus esportes favoritos, e eu não sou nenhum exemplo de forma física”, afirmou.

A altura do voo pode chegar a 12 metros e é determinada por quem pilota a moto aquática, que precisa ter uma licença especial para fazê-lo. A experiência de quem está utilizando a prancha também conta, já que, quanto mais alto, mais equilíbrio é necessário para se manter no ar por mais tempo e aproveitar a bela vista que se tem do alto.

“É uma sensação de voar, é indescritível. Você se sente o Homem de Ferro (super-herói dos quadrinhos), você está no controle da situação. É uma sensação que a maioria das pessoas nunca sentiu”, afirmou o andreense Jhover Borin, 24 anos, que é bombeiro e instrutor de flyboard.

“É um esporte novo para quem gosta de coisas radicais. É uma mistura de surfe, skate e snowboard, só que nas alturas. Ainda é uma novidade, mas está crescendo muito”, contou a andreense Priscila Hayashi, 21 anos, que também dá orientações sobre o esporte.

Os dois fazem parte de um grupo que ministra aulas na badalada praia de Maresias, em São Sebastião, no Litoral Norte, junto com outros dois integrantes da Capital. A aposta é que neste verão o número de alunos dispare por conta da novidade do esporte no Estado.

“Tudo que é novidade a galera cai matando. Para o verão acredito que vai bombar de verdade. O público está na praia, está vendo e quer fazer. Tem caso de uma família em que o pai fez, o irmão também e a irmã resolveu ir porque viu que era fácil”, disse Borin. “No fim todo mundo sai feliz da vida, igual criança. E na maioria das vezes, sempre volta para fazer de novo”, completou Hayashi. 




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