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Chácara Silvestre será escola de ecologia
Ademir Médici
Do Diário do Grande ABC
19/09/2007 | 07:13
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O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico de São Bernardo aprovou terça-feira, sem discussão e por unanimidade, o projeto de manejo e readequação da Escola de Educação Ambiental que será construída na Chácara Silvestre, na região do Nova Petrópolis. A aprovação foi feita 10 minutos após a apresentação da nova proposta.

Segundo a Prefeitura, o projeto deve ser concluído em 18 meses, após o início das obras, e custará R$ 21,6 milhões.

Admir Ferro, secretário da Educação, informou que a promotora de Justiça do Meio Ambiente de São Bernardo, Rosângela Staurenghi, viu em primeira mão o projeto na quinta-feira passada e o aprovou verbalmente. Mas não abriu mão de dar um parecer definitivo só após a realização de uma audiência pública, que deverá ser convocada para os próximos dias.

O novo projeto foi desenvolvido por uma empresa de São José do Rio Preto, a CR Agropecuária & Meio Ambiente. Mantém as características da proposta anterior, apresentada no ano passado, mas a distribuição das obras em concreto não mais atingirá as 341 árvores que seriam sacrificadas.

Árvores - O grande entrave do projeto antigo era a quantidade de árvores que teriam de ser cortadas. Pela nova proposta, 78 árvores terão de ser sacrificadas, das quais 45 transplantadas para outros pontos da chácara ou do município e 33 cortadas. Do total, 29 são eucaliptos e quatro, árvores nativas. Não há garantia de que as transplantadas sobreviverão.

O projeto prevê o plantio de 1.661 árvores nobres na Chácara Silvestre ou em outros pontos da cidade. Destas, 378 serão replantadas.

Gilberto Esguedelhado, diretor da Construtora Cronacon, de São Paulo, que executará as obras, prevê que as árvores a serem plantadas alcançarão a idade adulta num prazo entre 12 e 25 anos, dependendo da espécie “e se pegarem”.

A escola de educação ambiental ficará na parte sul da chácara, no limite com o loteamento Jardim Palermo.

A engenheira agrônoma Christiane Camarero Oliveira, uma das diretoras da empresa CR Agropecuária & Meio Ambiente, disse que o projeto buscou relacionar a Chácara Silvestre no conceito histórico de São Bernardo. Os eucaliptos encontrados são resquícios dos primeiros modos de produção da cidade e da região, que possuía muitas fábricas de móveis e cerâmicas.



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