Os médicos peritos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) vão fazer uma assembléia nacional nesta quinta-feira para decidirem se continuam a greve iniciada nesta quarta-feira. Os médicos reivindicam melhores condições de trabalho e mais segurança. A categoria também pede aumento no número de consultórios.

A paralisação teve adesão de 90% da categoria. De acordo com levantamento da ANMP (Associação nacional dos Médicos Peritos), Bauru, interior de São Paulo, e Anápolis, em Goiás, foram as únicas cidades onde não houve greve.

Segundo o presidente da associação, Eduardo Henrique Almeida, a paralisação, que estava programada para terminar nesta quinta-feira, poderá se estender por tempo indeterminado devido ao assassinato da médica perita Maria Cristina Souza Felipe da Silva, nesta quarta-feira em Governador Valadares, Minas Gerais.

Ainda de acordo com a associação, atualmente existem 1,3 mil salas para 4,8 mil médicos atenderem cerca de 500 mil consultas por mês. Com a paralisação, os segurados do INSS não podem fazer a perícia necessária para o pagamento de benefícios como o auxílio-doença e a aposentaria por invalidez.