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Ramalhão embarca
para disputa da Série D

Elenco viaja para Itajaí, local da estreia no
Nacional contra o Marcílio Dias, amanhã

Por Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
31/05/2013 | 07:00
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Andrea Iseki/DGABC


O Santo André embarcou ontem para seu principal desafio na temporada, o Campeonato Brasileiro da Série D. O time estreia às 17h de amanhã, contra o Marcílio Dias, em Itajaí (Santa Catarina), e seguiu de ônibus desde o Grande ABC – a CBF oferece transporte viário para locais abaixo de 700 quilômetros de distância e a cidade catarinense fica a 640 quilômetros. E na bagagem, além de chuteiras, meiões, calções e camisas, levou muita confiança.

“Nosso pensamento é única e exclusivamente no acesso. O objetivo é esse”, destacou o técnico Dedimar. “Estamos bem mais preparados do que na Série A-2 do Paulista, quando montou o time em cima da hora, alguns jogadores chegaram durante a competição. Agora, não”, emendou o volante Ramalho.

O acesso é questão de prioridade e também de urgência por um simples motivo: por estar na Segunda Divisão estadual, não tem como pleitear participação no torneio nacional por meio de duas vagas automáticas, concedidas aos times com melhores campanhas no Paulistão e que não integram outras divisões. Assim, se não subir à Série C ou ficar em quinto colocado nesta Série D – que tem manutenção garantida para o próximo ano – o Santo André desaparece por tempo indeterminado do cenário brasileiro.

“Tenho a opinião, por ter jogado muitas vezes contra, que é um absurdo o clube estar numa situações dessas. Estamos na chave mais forte e é nosso primeiro obstáculo, mas a vida é cheia deles e temos de saber superar. O Santo André tem nome e tradição para buscar o objetivo”, destacou o experiente goleiro Adilson, 39 anos.
O time tem oito jogos pela frente na primeira fase da competição e além dos catarinenses, integram o Grupo A7 o Juventude, de Caxias do Sul (Rio Grande do Sul), o Villa Nova, de Nova Lima (Minas Gerais) e o Penapolense, de Penápolis.

“É um grupo muito difícil. Teremos de combater e guerrear muito. Mas estou confiante de forma verdadeira na resposta que o elenco vem dando. Temos que usar a tradição. Ela não entra em campo, e sim competitividade e organização, mas é necessária porque causa preocupação no adversário”, exaltou Dedimar. “O Juventude manteve a base do Campeonato Gaúcho, o Penapolense conta com grande treinador, que sempre chega (às finais), Villa e Marcílio não conheço, mas acredito que também vêm fortes. Então é a chave mais difícil do campeonato”, concluiu Ramalho, principal jogador do atual elenco ramalhino.

Campeonato terá 40 participantes e apenas quatro sobem à Série C

O Campeonato Brasileiro da Série D deste ano terá a participação de 40 clubes, mantendo a fórmula do ano passado, na qual apenas quatro clubes conquistam o acesso à Terceira Divisão nacional. E nesta edição, algumas equipes tradicionais ou de grandes torcidas estarão nessa briga, casos de Santo André, Juventude, Treze (Paraíba), CSA (Alagoas), Salgueiro (Pernambuco), Londrina (Paraná) e outros.

A primeira fase terá oito grupos com cinco equipes em cada. Todas jogam contra si em turno e returno – um time folga por rodada – e as duas melhores avançam às oitavas de final. A partir daí, o torneio passa a ser em formato de mata-mata, até a final, marcada para 20 de outubro.

Todos os clubes disputam os dois primeiros jogos previstos e depois entram em recesso para a realização da Copa das Confederações, retomando o calendário de jogos em 7 de julho. 




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