Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, porém, a produção industrial teve o sexto crescimento consecutivo (também de 1,8%). O relatório do IBGE destaca que fevereiro de 2004 teve menos dias úteis, já que o Carnaval de 2003 foi comemorado em março. No acumulado do ano a produção subiu 2,7% e, nos últimos 12 meses, a taxa ficou em zero.
De janeiro para fevereiro, o recuo geral de 1,8% foi resultado da queda da categoria de bens de consumo duráveis (-5,4%), seguida por bens de capital (-2,4%), bens de consumo semiduráveis e não duráveis (-2,0%) e bens intermediários (-0,8%).
Segundo o IBGE, os índices da atividade industrial se mostraram negativos na comparação com o final de 2003 por causa do desempenho dos setores de bens de capital e de bens de consumo duráveis — foram os que mais avançaram ao longo do segundo semestre do ano passado.
Bimestre - Sobre o bom desempenho do primeiro bimestre, o IBGE informa que 15 atividades registraram alta, destacando-se refino de petróleo e álcool (11,2%), veículos automotores (8,7%) e material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (23,8%). Entre as atividades em queda estão farmacêutica (-12,6%), vestuário e acessórios (-15%) e calçados e artigos de couro (-9,3%), três indústrias tipicamente à evolução da massa salarial.
Por categorias de uso, o acumulado no primeiro bimestre mostra bens de capital (13%) com a taxa mais elevada, e bens de consumo duráveis (8,6%) e intermediários (3,4%) na seqüência. A única categoria de uso com queda foi bens de consumo semiduráveis e não duráveis (-1,6%).
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