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As novas catracas na Câmara de São Bernardo
Raphael Rocha
24/10/2020 | 00:04
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O presidente da Câmara de São Bernardo, Juarez Tudo Azul (PSDB), promoveu uma compra, por meio de carta-convite, que está dando o que falar nos corredores da casa. O tucano autorizou a aquisição de catracas, ao custo de R$ 159,2 mil, sem a realização de licitações. São seis itens ao todo. Mas dois pontos no acordo chamam a atenção. O primeiro é a manuntenção de artigo que impede a realização de sessões presenciais de licitações. Toda a Câmara já voltou a trabalhar. Vereadores fazem as sessões in loco. Nesta semana, até mesmo a regra do home office foi alterada, com autorização do regresso dos servidores. Essa é uma das raras, editadas no início da pandemia de Covid-19, que permanecem. Outro item. Há catracas encostadas na sede do Legislativo. Quem entra no prédio onde são realizadas as plenárias, ao lado direito, pode ver quatro catracas desativadas. Ou seja, não era preciso comprar se há os itens na casa.

Prazo

 Segunda-feira termina o prazo dado pela Justiça Eleitoral para substituição de candidatos – 20 dias antes do primeiro turno. Há ainda candidaturas no Grande ABC que foram indeferidas em primeira instância e buscam reverter na segunda instância que sustentam projeto neste ano. Outras admitem que pode haver substituições.

Placa

 Ex-secretário de Segurança Pública de São Bernardo, coronel Carlos Alberto (MDB) é candidato a vereador da cidade. Mas chama atenção o fato de uma das propagandas eleitorais apresentar somente seu número, sem sequer citar o nome do prefeito Orlando Morando (PSDB).

 PDT de Rio Grande – 1 

 O juiz Bruno Dello Russo Oliveira, da 382ª Zona Eleitoral, foi acionado pela direção do PDT de Rio Grande da Serra, que conseguiu, na Justiça comum, reverter a dissolução do diretório, por parte da cúpula estadual, por apoiar o prefeiturável Claudinho da Geladeira (Podemos) e não a vice-prefeita Marilza de Oliveira (PSD), candidata governista. Oliveira acolheu em parte a solicitação, mas declarou que, com relação ao indeferimento aplicado à candidatura de Claudinho, por ter o PDT na coligação, se manterá. “A constatação de vício na convenção de um dos pratidos integrantes da coligação não acarreta automaticamente a integral rejeição do Drap (Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários), sendo possível a exclusão do partido cuja convenção foi maculada por invalidade, prosseguindo a coligação com os demais partidos.” Porém, ele aceitou que a sigla possa ter candidatos a vereador, desde que desvinculados de Claudinho.

PDT de Rio Grande – 2 

 A atual direção do PDT de Rio Grande da Serra, a cargo de Sandro Carvalho Ferreira, recebeu retorno da direção estadual do partido de que não haverá recursos para derrubar a liminar obtida por ele para anular a dissolução da legenda na cidade. Assim, avalia Ferreira, é possível provar à Justiça Eleitoral que o apoio dado a Claudinho da Geladeira (Podemos) ocorreu dentro da legalidade e que não há vícios na montagem da chapa. “Independentemente dessas questões jurídicas, seguimos firmes com o Claudinho.

Reverteu punição 

 Candidato a vereador do PT de Mauá, Roberto Bergamaschi emplacou recurso e teve a empreitada eleitoral deferida pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo). Por seis votos a zero, desembargadores acolheram as argumentações do petista, que havia sido indeferido em primeira instância por contas reprovadas quando foi presidente do Independente Futebol Clube. Bergamaschi é o nome defendido pelo ex-vice-prefeito Paulo Eugenio Pereira Junior (PT). 




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