O avanço do plástico em valores muito acima de qualquer segmento econômico – este ano o faturamento do setor crescerá 17% – é explicado pela maior penetração deste meio de pagamento, tanto com relação aos estabelecimentos credenciados como na quantidade de portadores, e sobretudo pela continuidade do processo de substituição do cheque. Em 2000, os cartões ficaram com 7,3% do consumo privado e em 2001, com 8,2%.
Neste ano, o faturamento de todo o setor chegará a R$ 68,6 bilhões, segundo estudo realizado pela Credicard, maior emissora de cartões de crédito. Serão 973 milhões de transações realizadas e 41,5 milhões de cartões. Em 2001, estes números foram, respectivamente, 853 milhões e 35,3 milhões. Além do aumento da base de cartões e da maior utilização, também o gasto médio por compra cresceu, passando de R$ 69 para R$ 73.
A evolução ocorre na esteira da redução do número de cheques compensados. De acordo com o Banco Central, durante o Plano Real houve uma queda de 42% no número de papéis emitidos.
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