Esportes Titulo heptacampeão
Antes a quarta força, Corinthians vira e leva o hepta do Brasileiro

Vitória sobre Fluminense coroa campanha quase perfeita e torcedor solta o grito com antecedência

ANDERSON FATTORI
16/11/2017 | 00:13
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Daniel Tossato/DGABC


Foram 30 rodadas na liderança do Campeonato Brasileiro. Supremacia que há muito tempo não era vista. O time, reconhecidamente limitado tecnicamente e tido como a quarta força de São Paulo, usou a velha raça para desbancar os adversários, um a um, até atingir o ápice, ontem. na Arena, em Itaquera. Foi como o corintiano sonhava. Em casa, de virada, foi perfeito.

Os 3 a 1 contra o Fluminense levaram o Timão aos 71 pontos, dez a mais que o vice-líder Grêmio. Com três rodadas de antecedência o torcedor pôde gritar ‘é campeão’ pela sétima vez.

Por um dia o corintiano esqueceu as limitações da equipe que torce e foi para a Arena – ou viu pela televisão – com o peito estufado de confiança para gritar ‘é campeão’. Durou um minuto para o Fluminense trazer o torcedor de volta à realidade. Esse foi o tempo que Henrique precisou para aparecer livre na área e abrir o placar.

Os otimistas apostavam que o gol iria baixar a euforia e o Timão reagiria na sequência. Demorou mais do que o corintiano imaginava. Primeiro, teve de sofrer com o excesso de cruzamentos errados na área.

Bastou o segundo tempo recomeçar, com Jadson na vaga de Camacho, para o Corinthians acabar com a angústia do torcedor. Clayson, iluminado, fez duas grandes jogadas e Jô, resolveu. Primeiro, ele cabeceou no cantinho de Diego Cavalieri. Depois, aproveitou rebote para deslocar o goleiro e incendiar as arquibancadas.

A virada não deixava dúvidas. A confiança estava de volta e o corintiano, enfim, pôde curtir os minutos seguintes. Viu Clayson, contratado para ser coadjuvante, virar protagonista. Jô, tido como ultrapassado quando chegou, assumir a artilharia da competição e coroar o grande trabalho conduzido pelo técnico Fábio Carille.
A festa ficou completa com gol de Jadson, aos 39, que foi o estopim para a torcida se antecipar, acender os sinalizadores e soltar o grito.

O torcedor, que foi ao estádio de peito cheio, tinha motivos para isso. Extravasou a confiança e foi para casa feliz com o merecido heptacampeonato. 




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