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Terreno que deveria ser viela está tomado de lixo e mato alto no Jardim Zaíra

Problema é recorrente na ligação da Avenida Jesuíno Nicomédio à Rua Adílson Dias de Souza

Por Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
05/04/2017 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


 Os moradores do Jardim Zaíra, em Mauá, precisam conviver diariamente com problemas recorrentes em terreno na Avenida Jesuíno Nicomédio. Segundo eles, o local, que deveria ser uma viela que interliga a via até a Rua Adílson Dias de Souza, tem a passagem bloqueada devido ao mato alto e grande quantidade de lixo. A população do entorno diz ser impossível fazer a travessia.

Tudo isso ocorre em frente a ponto de ônibus que, além de não ter assentos e cobertura, obriga que os passageiros utilizem a rua para chegar no local. Cansados de avisar a Prefeitura para que a limpeza seja efetuada, os próprios moradores se encarregam de limpar o espaço em mutirões.

“Há um mês nos juntamos e limpamos, mas já está desse jeito. Ninguém aguenta mais a rua imunda desse jeito”, disse o aposentado Geraldo Sales do Nascimento, 65 anos, morador do bairro há 48.

Vizinho do local, o técnico em refrigeração Abnel Batista de Oliveira, 45, é um dos que mais sofre. Ele precisa conviver com ratos e baratas que invadem a casa frequentemente. “Por isso retiro todo o mato que fica próximo ao meu muro. Lembro que a última vez que a Prefeitura limpou faz um ano. Eles retiraram três caminhões de lixo daqui”, afirmou.

Outro problema é o esgoto. Principalmente em época de chuvas, os entulhos entopem os canos que passam por baixo do local. Além disso, enxurradas no terreno, que é inclinado, são constantes. “Já cheguei a ficar com um metro de água na minha casa. A água desce com muita força. É um absurdo que isso aconteça”, lamenta Nascimento. Os moradores também temem que alguém se esconda no terreno. “Não dá para saber se tem alguém ali. Ficamos com medo de ser assaltados”, completa.

Segundo Oliveira, o local tinha um muro, porém foi derrubado recentemente. Um homem chegou a tentar invadir o terreno que, segundo os moradores, é de propriedade do poder público. “Só queríamos que fechassem o muro e limpassem o local”, lamenta.

Segundo a Prefeitura de Mauá, trata-se de área particular sem previsão de se tornar viela.




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