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Malvadeza com graça
Por Danielle Araujo
Da TV Press
17/04/2006 | 10:12
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Entre os condes e fadas do mundo mágico de Floribella, uma personagem mistura boas doses de comédia e pitadas de maldade e mau humor. Como a malévola Delfina Torres Bettencourt, a atriz Maria Carolina Ribeiro se destaca por ser engraçada e assustadora.

Na segunda temporada da novela infanto-juvenil da Band, no ar desde janeiro, a gaúcha de 27 anos está mais madura e à vontade para ser o terror na vida de Flor (Juliana Silveira), e arrancar risos de quem assiste. “O que eu mais gosto na Delfina é que ela consegue ser má,mal-humorada e engraçada. É gostoso integrar essa características”, afirma.

 Antes de Floribella, Maria Carolina atuava nos palcos de Porto Alegre (RS), sua cidade natal, e fez vários curtas-metragens na cidade. Sua única experiência televisiva foi nos três episódios da série Contos de Inverno, exibidos na RBS – afiliada da Globo no Sul. Mas insuficiente para a atriz entender a mecânica da produção de TV. “Meus trabalhos em TV sempre foram feitos em linguagem de cinema”, explica.

Durante esse período, foi chamada para o teste de elenco de Floribella. A atriz estava no teatro, interpretando um misto de cantora e dançarina no musical Ópera do Malandro, em cujo CD gravou três faixas. “Tinha medo da linguagem de TV. Não compreendia a dinâmica porque não tenho hábito de assistir”, explica.

Depois de oito meses no ar, a inexperiência que deixou a atriz insegura não a incomoda mais e a vilã de Floribella pôde se soltar. “Já tenho a essência da Delfina e gosto da linguagem televisiva. É muito prazeroso”, comemora.

Mas nada é perfeito, Desde que se mudou de Porto Alegre para o Rio, há quase quatro anos, a atriz não sobe num palco. “Sinto muita falta. É como se o teatro me alimentasse”, diz. A paixão pelo teatro ficou evidente quando ela passou um ano sozinha em Londres para fazer um curso de artes dramáticas. Para se manter na caríssima capital inglesa, Maria Carolina foi balconista de cafeteria e estudou muito inglês para encarar leituras de Shakespeare nas aulas.

 Seu cotidiano também está agitado, afinal, trabalho de vilã é sempre pesado. As gravações consomem, em média, dez horas por dia, de segunda a sábado. “Gravo tanto que não tenho tempo para mais nada. Tinha vontade de conciliar teatro e tevê, mas a Delfina não deixa”, protesta, com bom humor.




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