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Lei não é cumprida e paciente toma remédio errado
Por Bignardi Junior
Do Diário do Grande ABC
31/05/2007 | 07:03
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O vereador João Lessa (PSDB) protocolou requerimento na Câmara de Ribeirão Pires solicitando explicações da Secretaria de Saúde sobre a entrega de um medicamento errado a um morador em uma UBS (Unidade Básica da Saúde) da cidade. O erro, segundo apurou, deu-se por conta do receituário médico ilegível.

O incidente, nesse caso, não teria ocorrido se Ribeirão cumprisse a lei municipal, sancionada na década de 1990, que obriga os profissionais da área a prescreverem medicação ou tratamento em letras legíveis. O autor do projeto que virou lei é o vereador José Maria Adriano (PMDB). “Sinto-me impotente ao saber que a gente cria leis, mas que não são cumpridas, muito menos fiscalizadas”, critica o pemedebista.

Sindicância - A secretária-adjunta de Saúde, Josiane Bugiga Rebellato, garante que foram realizados os trâmites para a abertura de uma sindicância interna. “Já está tudo encaminhado para apurarmos os fatos e saber se o erro foi por causa da letra ilegível do receituário médico ou por um erro funcional.”

A vítima que tomou o remédio errado teve de ser medicada no Hospital Nardini, revelou Lessa.




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