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Bruno Daniel fecha até início de 2015 e desaloja o Ramalhão

Segunda fase da obra será retomada e time vai disputar compromissos em Mauá ou S.Bernardo

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
22/07/2014 | 07:00
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Orlando Filho/DGABC


O Estádio Bruno Daniel vai fechar para obras mais uma vez. Ou melhor, vai retomar as intervenções da segunda fase do projeto de reforma anunciado no ano passado pela Prefeitura. A partir da semana que vem, máquinas e operários retornarão ao local para concluir a arquibancada construída no local da antiga numerada, realizar a modernização do setor oposto (bancada) com novas instalações e nova reforma no gramado.

Os R$ 13 milhões do convênio com o Governo do Estado já estão na conta da Prefeitura e, segundo o secretário de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos, Paulinho Serra, “há uma equipe mobilizada aguardando sua liberação oficial habilitando-o a utilizar o recurso.”

"Acredito que em mais uma semana reiniciem as obras. Teremos o término e liberação da arquibancada, colocando-a em condição de uso com a construção de banheiros, lanchonete e toda a estrutura. Faremos também a modernização do setor já existente com vestiários, acessibilidade, bilheteria, placar eletrônico e iluminação, para que o Santo André possa receber novamente jogos à noite”, explicou Serra, que prevê a conclusão da obra para o início de 2015.

Desta maneira, do projeto original do novo Bruno Daniel, após o término desta fase de intervenções, faltará ainda a construção do lance superior das novas arquibancadas e a cobertura. “Estamos finalizando este projeto e vamos enviar ao Governo do Estado para ter acesso a uma nova linha de crédito”, comprometeu-se o secretário.

Com toda esta situação, o Ramalhão ficará desalojado ao menos até o começo do próximo ano, sem local para treinar e jogar. Sendo assim, o clube se movimenta para transferir seus mandos de campo da Copa Paulista – competição que iniciou no sábado – para o Estádio Pedro Benedetti, em Mauá, e 1º de Maio, em São Bernardo.

“É uma necessidade que temos de entender e cumprir para que o objetivo maior seja concluído. Não tem como ser diferente, porque os órgãos responsáveis (Federação Paulista de Futebol, Polícia Militar, Defesa Civil, Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros) não liberam o estádio com qualquer risco de acesso a materiais ou restos de construção. É melhor aceitarmos a decisão e estarmos prontos para jogar o restante da competição em Mauá ou São Bernardo”, explicou o presidente Jairo Livólis, que ainda busca alternativas para os treinos diários.




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