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Batalhão garante energia nos Abertos
Carlos Tadeu
Especial para o Diário
12/10/2009 | 07:43
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Edmilson Magalhães/DGABC


Gols, saques, arremessos, saltos, enfim, tudo o que envolve o esporte está sendo visto em São Caetano nos 73º Jogos Abertos do Interior, com alegrias e decepções que movem as disputas das 27 modalidades. Mas, para que tudo funcione da melhor maneira possível é necessário muito trabalho nos bastidores. Principalmente para alimentar o batalhão de 16 mil pessoas - entre atletas e dirigentes - das 213 delegações que disputam o maior evento esportivo intercidades da América Latina.

Para atender uma clientela tão especial, que tem a responsabilidade de representar as cidades na competição, algumas cidades profissionalizaram as cozinhas dos alojamentos. É o caso de São Bernardo, que contratou um tradicional restaurante da cidade para cuidar da comida.

A delegação consome cerca de 500 refeições por dia. Entre almoço e jantar, são 40 kg de arroz e 10 Kg de feijão. O cardápio variado tem carne vermelha e branca (frango ou peixe), massa, guarnição, saladas e sobremesas, todas produzidas na hora. Além disso, o suco é natural e sempre feito com água filtrada. "Todo cuidado é pouco", aponta a nutricionista Patricia Gatti.

Além disso, é necessário atender pedidos dos atletas e necessidades peculiares dos variados esportes. "Cada modalidade tem o seu ritual. Os ciclistas, por exemplo, pedem macarrão cozido na água no café da manhã", destacou a nutricionista.

Outro exemplo é o enxadrista Henrique Mecking, o Mequinho. Adepto da alimentação natural há mais de 30 anos, ele exige arroz integral, inhame, mandioquinha e aveia em seu cardápio particular. Até o sal tem de ser diferenciado.

"Participo da competição desde 1978. Joguei futebol e handebol e, desde aquela época mais romântica, na qual as merendeiras das escolas eram as responsáveis pela alimentação, tudo era muito bom. Hoje em dia, melhorou ainda mais com a profissionalização. Os atletas têm alimentação balanceada", contou Eduardo Carlone, técnico da equipe de handebol feminino da Metodista.

A ‘época romântica' destacada por Carlone ainda persiste em delegações grandes, como São José do Rio Preto, que também veio com mais de 500 pessoas para São Caetano. Entretanto, a delegação optou por trazer as cozinheiras da própria cidade.

No alojamento também são servidas aproximadamente 500 refeições/dia, que consomem 180 kg de carne, entre branca e vermelha. "Passamos bem. São cinco refeições por dia e a comida é muito boa", afirma Elizângela Dionísio, que integra a equipe de basquete sub-21 da cidade do Interior.

No Centro de Convenções (espaço de eventos) da Apae, onde foram montados 1.300 leitos, para atender 99 pequenas delegações, quase metade das cidades participantes, a comida é fornecida por um tradicional buffet de São Caetano.

Para dar conta do serviço são necessários 18 profissionais, entre nutricionistas, cozinheiros e ajudantes. Eles também servem aproximadamente 500 refeições diariamente.

"São cerca de 150 kg de arroz e 100 kg de feijão todos os dias. Oferecemos seis tipos de salada. A alimentação dos atletas tem de ser balanceada, com pouco sal e tempero", destacou João Pereira Dias Neto, responsável pelo buffet.




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