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Rio Grande propõe terra e paralelepípedo

Segunda etapa do circuito desafia atletas com dois tipos de solo que requerem calçado especial

Por Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
26/06/2013 | 07:00
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Nario Barbosa


A segunda etapa do 1º Circuito Popular de Corrida de Rua do Grande ABC, a ser realizada no dia 7, em Rio Grande da Serra, reserva aos competidores dois tipos de piso. E o habitual asfalto não faz parte do itinerário. De acordo com o secretário de Esporte do município, Clodoaldo Nascimento, os participantes terão 50% de terra e 50% de paralelepípedo pela frente no trajeto. E, assim, o tipo de calçado mais apropriado é ideal aos corredores.

Além da necessidade de saber se a pisada é supinada, pronada ou normal, o tipo de solo é muito influente nas provas e o médico ortopedista especializado em cirurgia de joelho, Eduardo Almeida, dá algumas indicações.

“Se o terreno for de terra, pode ser bem escorregadio e é preciso um calçado mais aderente, não tão macio, para evitar quedas. Também é preciso que fique bem apertado ao pé, porque os grandes problemas do paralelepípedo e terra é que são pisos irregulares e têm perigo de entorses de joelhos e tornozelos”, explicou Almeida. “Por isso, também é importante o fortalecimento muscular não só da batata da perna, como dos músculos laterais. Estes, fortalecidos, oferecem mais estabilidade ao tornozelo e o pé vai se adaptando ao solo”, emendou.

Nas prateleiras das lojas podem ser encontrados modelos com diferentes formatos, tamanhos e pesos. Assim, além de procurar vendedores com conhecimento do assunto, Eduardo Almeida dá outras dicas. “É necessário analisar bem o trajeto e o piso mais frequente no percurso por causa da aderência. Se for majoritariamente de terra, usar calçado com cravos. Se for mais de paralelepípedo, utilizar com solado de borracha.”

Ainda de acordo com o médico, há muita desinformação entre os corredores, que acabam se prejudicando por se basearem em conclusões precipitadas ou crenças populares. “É importante procurar tênis corretos para corrida. Tem gente que acha que quanto mais amortecedor, como aqueles com molas, melhor, e na verdade não é assim. Até pode ter mais amortecimento, mas por serem calçados mais altos, o impacto é maior no calcanhar. E os tênis para corrida têm ficado mais baixos”, concluiu Almeida, que recomendou buscar orientação médica ou de um fisioterapeuta aos atletas.

Enquanto isso, ontem foi alcançado o número de 1.866 inscritos à etapa de Rio Grande. As inscrições seguem até o dia 3 pelos sites www.dagbc.com.br e www.ativo.com, além de fichas na sede do Diário.
 




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