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Marinho cogita Marta ao governo estadual

Chefe do Executivo de S.Bernardo nega concorrer ao Estado e vê ministra da Cultura como nome potencial

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
04/06/2013 | 07:00
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Um dos principais cotados do PT para disputar o governo do Estado em 2014, o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), colocou a ex-prefeita da Capital e ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT), como nome forte para encabeçar o projeto petista para desbancar o tucanato no comando do Palácio dos Bandeirantes.

Ainda dizendo que não vai concorrer ao governo estadual, Marinho afirmou que Marta pode ser aproveitada se houver entendimento na cúpula petista. Ele usou o exemplo de Aloizio Mercadante (PT), ministro da Educação, para cogitar a ex-prefeita paulistana.

“Apesar de não se colocar como candidato, o Mercadante é ministro da presidente Dilma (Rousseff), que pode se colocar favorável à candidatura dele. Assim como a Marta, que não se colocou. O quadro ainda não está definido”, comentou o prefeito de São Bernardo.

Além de Marta e Mercadante, Marinho disse ver com força as pré-candidaturas dos ministros Alexandre Padilha (Saúde), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Guido Mantega (Fazenda) para concorrer contra a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Marta retirou sua pré-candidatura à prefeitura de São Paulo na semana passada, a contragosto, para suportar Fernando Haddad (PT), então ministro da Educação.

Embora seja nome de confiança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o petista de São Bernardo afiançou que não deixará o Paço para entrar na corrida eleitoral do ano que vem, nem como postulante ao Senado.

Questionado se mudaria de ideia caso pesquisas internas indiquem o triunfo petista no Estado, Marinho garantiu que permanecerá na cidade. “O que tem é meu compromisso com a cidade de governar os oito anos. Mesmo que saia pesquisa que aponte meu nome como líquido e certo para ganhar a eleição. Não sou candidato”, afirmou “Eu sou pressionado (para sair como candidato), mas estou acostumado. Não vai mudar. As pesquisas serão em relação às pessoas que estarão disponíveis. E meu nome não está disponível para o processo.”




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