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Síndrome da fadiga crônica

Cansaço prolongado, contínuo e debilitante...

Por Leo Kahn
21/03/2013 | 00:00
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Cansaço prolongado, contínuo e debilitante que não alivia com o descanso e não é diretamente causado por outras doenças. Quando o sono não é reparador, as dores generalizadas aumentam, tais como cefaleias, inflamações da garganta repetidas, dores musculares e articulares, irritabilidade, depressão, lapsos de memória e dificuldade de concentração.

A fadiga aparece de forma inesperada ou progressivamente, agravando-se com as atividades físicas e psíquicas, acometendo principalmente mulheres brancas, entre 30 e 50 anos. É diretamente proporcional à intensidade dos sintomas e inversamente proporcional à idade do início e à intensidade do estresse envolvido, ou seja, quando uma pessoa começa a sentir os indícios de fadiga crônica muito cedo, tem sintomas intensos e poucos fatores estressantes, sendo muito provável que exista uma forte participação do fator hereditário.

A causa exata dessa síndrome é desconhecida, mas pesquisas sugerem que pode ser causada pelo vírus de epstein barr ou herpes vírus humano tipo 6 ou por inflamação no sistema nervoso em função de falha na resposta do sistema imunológico.

O diagnóstico é realizado através do histórico médico, exame físico e de sanidade mental (para afastar a possibilidade de desordem neurológica ou psiquiátrica), exames de sangue, hemograma completo, VHS, cálcio, fósforo, prova de funções hepáticas, renais e tireoidianas, além de um exame completo de urina. Em alguns casos é solicitada ressonância magnética para afastar a hipótese de esclerose múltipla.

SINAIS E SINTOMAS:
- cansaço extremo com duração de mais de seis meses;
- não diminui com o descanso;
- dor muscular; 
- cefaleia;
- dor de garganta;
- dor nos linfonodos do pescoço ou das axilas;
- esquecimento e problemas de concentração;
- dor nas articulações sem inchaço nem vermelhidão;
- irritabilidade;
- febre moderada (38ºC ou menos).

SAIBA MAIS:
A maioria dos pacientes que se queixam de sintomas de ansiedade e depressão é confundida como um doente portador de um quadro psiquiátrico. Contudo, cerca de 40% dos doentes de fadiga crônica não apresentam qualquer sinal de comportamento psíquico, além do abatimento próprio dos sintomas que a caracterizam.

Doenças com espectro de sintomas similares à síndrome da fadiga crônica: fibromialgia, encefalomielite miálgica, neurastenia, sensibilidade química múltipla, hipotiroidismo, apneia do sono, depressão, esquizofrenia e mononucleose crônica. 

Recomenda-se que os pacientes mantenham uma vida social ativa. 

Alimentação saudável.

Técnicas de controle do sono.

Exercícios físicos moderados também podem ajudar. 

Evitar ter muitas atividades nos dias em que você se sente cansado.

Equilibrar seu tempo entre atividades, descanso e sono.

Dividir as tarefas grandes em projetos menores e mais fáceis de administrar.

Separar as tarefas mais difíceis em diferentes dias da semana.

Técnicas de relaxamento e de combate ao estresse podem ajudar a lidar com a dor e a fadiga crônicas, como:
- Biofeedback;
- Exercícios de respiração profunda;
- Hipnose;
- Massagem terapêutica;
- Meditação;
- Técnicas de relaxamento muscular;
- Ioga.

Consulte seu médico se sentir cansaço intenso e persistente, com ou sem os outros sintomas dessa doença. 

* Se você tem dúvidas sobre saúde, envie um e-mail paraleo.kahn@uol.com.br ou visite o blog www.topblog.com.br/endocrino. 




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