Palavra do Leitor Titulo
Lente de aumento ao setor de reforma

Pesquisa revela que, neste ano, aproximadamente 16,8 milhões de residências brasileiras deverão passar por reforma

Dgabc
18/04/2013 | 00:00
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Artigo

Pesquisa encomendada pelo Clube da Reforma ao Data Popular revela que, neste ano, aproximadamente 16,8 milhões de residências brasileiras deverão passar por reforma. O número confirma o potencial desse mercado e é coerente com a dimensão do segmento, estimado em 35% do PIB (Produto Interno Bruto) da construção civil. A POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que, nos últimos dez anos, a reforma passou a ter menos participação na renda das famílias. Em contrapartida, o Data Popular mostrou que 51% das 3.969 pessoas entrevistadas precisam reformar.

Essa defasagem não é apenas problema de mercado. A maior parte das habitações no Brasil foi construída sem a participação de construtora e sem incentivos de políticas públicas. Assim, muitas acabaram nascendo sem a qualidade necessária e passam constantemente por reparos. É por isso que um terço das famílias faz reformas para resolver problemas imediatos.

O setor de autogestão demanda R$ 32 bilhões de investimentos ao ano somente para manter o estoque habitacional brasileiro, estimado em 61 milhões de unidades. O principal programa do governo federal para Habitação, o Minha Casa, Minha Vida, contempla apenas novas unidades. O PAC Favela e as recentes medidas facilitadoras de crédito são iniciativas benéficas, mas não constituem ações pensadas para esse mercado. É preciso observar que a casa é ativo e necessita de investimentos para se manter valorizada.

Iniciativas para organização do setor estão sendo pensadas. O governo federal aprovou outras regras para financiamento de materiais de construção com recursos do FGTS (Fundo de Garantis do Tempo de Serviço). A cadeia produtiva que compõe esse segmento deve também desenvolver habilidades para melhorar a qualidade da oferta. A pesquisa evidencia a importância da mão de obra: o pequeno empreiteiro é importante no planejamento e na consultoria para a compra de materiais. Além disso, o mercado precisa incorporar especialistas, arquitetos e engenheiros para que projetos e processos sejam realizados com mais qualidade, gerando residências com vida útil maior.

As tarefas para mudar e fazer crescer o setor são imensas, assim como os benefícios potenciais para famílias, profissionais e empresas. Com mais facilidades e crédito, o consumidor se motiva a melhorar as condições de seus imóveis.

Valter Frigieri é diretor de mercado da Associação Brasileira de Cimento Portland.

Palavra do leitor

Charge
Muito esquisito o jogo de magrelas usado pelos sete prefeitos do Grande ABC. Na realidade quatro bicicletas unidas, duas a duas, e as duplas também presas, levando dirigentes nos canos, formando um só veículo de oito rodas, talvez para influenciá-los na possibilidade de ciclovias, que, aos poucos, conquistam espaços na região, quando cada um poderia ter a sua e até andando ao lado, motivando seus moradores a adotarem o costume. Quanto às fisionomias dos prefeitos, todas estranhando, exceto o homem da grana, que, por comandar o principal município, vai à frente, pedalando a corrente contínua. Que o mestre do traço (Seri) nos explique sua irreverente charge (Opinião, dia 1º).
Antônio Melo
Santo André

Agora concordo!
Concordo com o ex-prefeito de São Caetano José Auricchio Júnior quando diz que em 100 dias não dá para ver e falar sobre o governo. Porém, não gostei de ter citado o discurso de Winston Churchill, que poderia dar ‘sangue, suor e lágrimas' ao povo (Política, dia 14). Paulo Pinheiro chorou no discurso de 100 dias de governo, mas disse que fará o máximo para dar o melhor governo a São Caetano, enquanto Auricchio acabou com a cidade. Não se pode trazer Auricchio para ser candidato a prefeito da cidade em 2016. O povo não é mais bobo e dirá isso nas urnas.
Fernando Zucatelli
São Caetano

Resposta
Em resposta à carta do leitor José Bueno de Lima (Mal-educados, dia 29), a Prefeitura de Santo André, por meio do Departamento de Segurança e Trânsito, informa que está prevista a implantação de faixa de pedestres no entroncamento das ruas Campos Sales e Brás Cubas para o próximo mês, incluindo a repintura das faixas de pedestres nos cruzamentos próximos ao local.
Prefeitura de Santo André

Tiro de Guerra
O meu filho está servindo o Tiro de Guerra em Santo André e parece-me que tem uma lei municipal impedindo que ele tenha direito ao acesso pela porta de trás dos ônibus, mesmo usando a farda em sua ida e vinda para a residência. Minha revolta é que, além de o governo não dar ajuda de custo ao atirador, ainda o responsável por ele tem de tirar do bolso para sustentá-lo no Exército.
Valmir Pedrão
Santo André

Se fosse aqui!
Como cidadão brasileiro comum, eu fico a imaginar se o atentado ocorrido em Boston, nos Estados Unidos, tivesse ocorrido em alguma cidade do País e os criminosos fossem presos. Se os envolvidos fossem di menor ou não, fatalmente estariam desfilando no Carnaval dos próximos três, quatro anos. Que justiça, hein?
Edgard Gobbi
Campinas (SP)

E os outros?
Temos visto neste espaço a indignação legítima de algumas pessoas frente aos gastos com estádios de futebol para atender às exigências da Fifa e outras confederações. É certo que o futebol é a paixão do brasileiro, mas e os outros esportes, como ficam? E nossos atletas paraolímpicos que trazem medalhas, mas não votos? A última piada da avalanche de dinheiro gasto sem justificativa vem da Caixa Econômica Federal: como pode banco estatal com finalidade social pretender gastar R$ 100 milhões patrocinando clubes de futebol? Esse dinheiro não poderia ser gasto construindo casas e escolas, melhorando a infraestrutura nacional, investindo na Saúde etc?
Manoel Henrique Almeida da Silva
Santo André




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