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Ana De Biase, a eleita do 'Caldeirão do Huck'
André Bernardo
Da TV Press
03/06/2004 | 18:25
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No último verão, a carioca Ana De Biase elevou ainda mais a temperatura do Caldeirão do Huck, da Globo, nos sábados em que pisava as areias já escaldantes da Praia de São Francisco, em Niterói. Cabia a ela, em um sumário maiô vermelho, salvar os convidados do afogamento. A mais nova sucessora de Tiazinha e Feiticeira, personagens também criadas por Luciano Huck na época do H, da Band, fez tanto sucesso que ganhou participação fixa mesmo nos programas gravados no frio do Projac. “O verão passou, mas eu fiquei”, lembra.

O convite para Ana De Biase assumir a persona da salva-vidas no Caldeirão do Huck partiu do próprio Luciano. Ele já havia testado outras candidatas, mas nenhuma delas o agradou suficientemente. Foi quando lembrou de ter visto Ana num ensaio desinibido do site Morango. Por coincidência, a primeira aparição de Ana na TV aconteceu justamente no Caldeirão. Há dois anos, ela participou do quadro Essa É Pra Casar.

Em dezembro do ano passado, Ana voltou a aparecer no vídeo já vestindo o maiô vermelho, os óculos escuros e o inseparável boné. Até hoje, quase seis meses depois, ela ainda fica envergonhada ao lembrar do seu primeiro dia de gravação. Quando entrou na arena, a multidão, em uníssono, gritou: “Gostosa! Gostosa!”. “Fiquei bastante nervosa. Por muito pouco, não cavei um buraco na areia e me escondi dentro”, brinca. Para piorar a situação, sempre aparecia um convidado mais assanhadinho querendo tirar proveito da personagem. Um em especial deixou-a numa verdadeira saia-justa. “Quando ameacei fazer o boca-a-boca, ele me agarrou. Foi meio constrangedor, sabe?”.

Ficar com os hormônios à flor da pele na frente da moça não é privilégio de simples mortais. Alguns famosos, diz Ana, também perderam a compostura. “O mais saliente foi o Daniel”, entrega. “Você acredita que ele me jogou dentro da piscina?”. Se o cantor, já na casa dos 30 e poucos, agiu como um menino travesso, o que ela podia esperar de Felipe Dylon, na flor da mocidade? Pois o rapaz quase teve uma síncope quando Ana improvisou uma dança do ventre para ele.

Não é de hoje, porém, que essa bela carioca de 24 anos provoca travessuras em marmanjos. Até pouco tempo, Ana trabalhava num banco em Niterói, cidade próxima ao Rio. Invariavelmente, a fila do seu caixa era sempre a maior da agência. “Quando aparecia algum engraçadinho querendo me paquerar, eu aproveitava para vender seguros”. Como não poderia deixar de ser, está prestes a enfrentar a maratona de ensaios que toda musa de estação costuma fazer. Depois de enfeitar a seção Mulheres que Amamos, da Playboy, e o site Paparazzo – primeira beldade que aparece no site que dispensa retoques por computador –, ela se prepara para fazer a revista VIP. Quanto à Playboy especificamente, ela garante que tem sido sistematicamente convidada. “Todo mês, eles me ligam. Mas ainda não chegou o momento certo”.

Enquanto não diz nem sim nem não à revista, ela aproveita a Praia da Barra, na altura do Posto 5, no Rio. Outro dia, Ana ouviu gracejo até de um salva-vidas de verdade, que a reconheceu mesmo sem os óculos e o boné. Ao contrário de outras beldades televisivas, ela não pensa em seguir carreira de atriz. Adepta de surfe e wakeboard, quer mesmo é apresentar um programa de esportes radicais na TV. “Já comecei a fazer curso de vídeo e jornalismo. Quando surgir uma oportunidade, quero fazer bonito”.




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