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Número de latrocínios diminui 72% no Grande ABC
Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
08/06/2015 | 07:00
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O número de latrocínios caiu 72,22% no Grande ABC. No primeiro quadrimestre desse ano, foram registradas cinco vítimas do crime, que é o roubo seguido de morte, sendo que no mesmo período do ano passado foram 18. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública.

A cidade com o número maior de registros nesse ano foi São Bernardo com dois casos, mesmo número de 2014. Santo André, que no ano passado teve 9 vítimas, Mauá (quatro vítimas em 2014) e Diadema (três casos em 2014) tiveram uma vítima. Já São Caetano, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não tiveram registros do crime em nenhum dos períodos.

Conforme o comandante da PM (Polícia Militar) no Grande ABC, coronel Marcelo Cortez Ramos de Paula, mesmo com os índices baixos, o crime não deixa de ser uma preocupação para o efetivo da corporação. “Qualquer crime é um problema, ainda mais quando resulta em mortes. É óbvio que a nossa atenção acaba sendo direcionada para casos cujo números são maiores, mas não deixamos de ter atenção com os latrocínios.”

Segundo o coronel, uma prova disso é que o crime também é um roubo, e os mesmos estão caindo em toda a região. De acordo com os dados de abril desse ano, os roubos cairam 16,53% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Os últimos dados da SSP também registraram queda em roubo de veículos (-26,24%), furto de veículos (-25,33%), furtos (-16,86%) e homicídios (-9,52%).

“A prevenção acontece como o roubo, já que ele é um com um final não desejado pelo próprio marginal. Ou seja ele é dificil de evitar quanto qualquer roubo. Fazemos isso com uma presença policial intensa, aumento no número de abordagens e retirada de armas de fogo de circulação”, explicou.

ESTADO

Na Grande São Paulo foram registrados 34 latrocínios no ano passado e 24 nesse ano. Já em todo o Estado também houve diminuição, já que foram 120 casos nesse ano e 145 em 2014.

Conforme o coronel, a polícia se baseia nos relatos das vítimas para construir o perfil desse criminoso, porém ele afirma que muitas questões podem interferir, como as drogas.

“Hoje em dia a gente nota grande uso de substâncias entorpecentes pelos infratores e isso acaba tirando o resquício de sobriedade. Acaba afetando o comportamento do criminoso, deixando-o imprevisível.”

Segundo ele, a principal dica ao ser abordada continua sendo não reagir ao criminoso, mesmo que isso seja difícil. “A pessoa precisa procurar demonstrar tranquilidade e seguir aquilo que é determinado pelo marginal. Não procure reagir e seja muito claro com relação aos gestos para não ser má interpretado. Nosso desejo é eliminar todos os crimes, essa é uma meta que não envolve só a polícia, mas também os demais órgãos.” 




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