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Jardim Botânico de Diadema ganha Museu da Vida

Construído com madeira reaproveitada, espaço se une ao borboletário como opção de diversão

Por Victor Augusto
Especial para o Diário
17/06/2019 | 07:00
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André Henriques/DGABC


 Famoso por manter borboletário há quase 14 anos, o Jardim Botânico de Diadema, localizado na Rua Ipitá, 193, no Jardim Inamar, ganhou, há duas semanas, espaço cujo objetivo é aliar diversão e aprendizado. Trata-se da Casa Ecológica – Museu da Vida, área interativa que concentra réplicas de fósseis, de animais e de plantas, além de livros e mensagens de fácil entendimento para atingir todos os públicos sobre a educação ambiental.

O museu, de cerca de 50 metros quadrados – localizado em frente ao borboletário –, foi feito com madeira reaproveitada. As paredes são de barro, galhos e folhas, sendo uma construção ecológica e sustentável. O ‘telhado verde’, feito de grama e outras plantas, garante sempre a temperatura ambiente mesmo em dias ensolarados. O piso da casa também será de terra batida, forrada por um ‘tapete’ de folhas secas.

Biólogo do Jardim Botânico, Sandro Santana conta que a ideia do museu partiu de dois estagiários durante visita ao Museu Catavento, na Capital. “Achamos boa ideia adaptar a casa ecológica aqui.”

Secretária do Meio Ambiente de Diadema, Tatiana Capel considera a inauguração importante, já que corresponde a espaço “onde as crianças podem aprender de maneira divertida e interativa”.

BORBOLETÁRIO
O borboletário se mantém como a principal atração do Jardim Botânico de Diadema, que movimentou cerca de 28 mil pessoas apenas no ano passado. Inaugurado em setembro de 2005 e revitalizado em 2015, o local foi o primeiro da Região Metropolitana de São Paulo.

O espaço abriga três espécies de borboleta: a Olho-de-Coruja (Caligo ilioneus), a Borboleta-do-Manacá (Methona themisto) e a Borboleta-da-Couve (Ascia monuste). Segundo Santana, a escolha foi feita para evitar conflitos territoriais. “Um dos motivos para ter as três aqui foi o fato de elas conviverem pacificamente.”

No local, o visitante consegue compreender todo o processo de formação – desde o ovo até a fase adulta – da borboleta. O ciclo de vida é observado em laboratório. A alimentação das lagartas é feita por plantas que são cultivadas pelos próprios funcionários do Jardim Botânico.

O local conta com programa de estágio remunerado, com cerca de 20 profissionais. Uma das participantes é Thuane Fagundes, 22 anos, que trabalha no local há dois anos. “Podemos colocar em prática o que aprendemos na faculdade. É bom sair da teoria”, conclui.

A entrada no Jardim Botânico é gratuita e todas as visitas são monitoradas. O espaço está aberto de terça a sexta-feira, das 9h às 11h, e, das 13h às 15h. Para grupos com mais de dez pessoas, é necessário agendamento. Outras informações pelo telefone 4059-7619.




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