Na primeira sessão depois da reorganização que o prefeito de Rio Grande da Serra, Claudinho da Geladeira (PSDB), promoveu no núcleo político de seu governo, a base de sustentação viu a bancada de oposição adiar a votação de projetos relevantes para o Paço.

A ordem do dia era composta por cinco propostas, sendo três do Executivo – uma que altera o regime de contratação de transportadores escolares, outro que mudava os parâmetros da UMP (Unidade Monetária Padrão) e um terceiro que cria o conselho municipal de esporte e lazer e o fundo municipal de esporte e lazer.

O bloco opositor a Claudinho conseguiu emplacar o adiamento por três sessões da apreciação dos projetos. Os vereadores José Carlos (Cidadania), Marcelo Akira (Podemos), Elias Policial (Podemos) e Roberto Contador (Avante) foram os únicos contrários à medida. Nove foram a favor.

Na semana passada, Claudinho mudou o núcleo de relação política, dando espaço a tucanos da região e tirando força de figuras locais. O secretário de Governo, por exemplo, é o ex-vereador Admir Ferro (PSDB), de São Bernardo.

Dois textos foram aprovados por unanimidade. Um, do vereador Marcelo Cabeleireiro (PSD), coloca no regimento interno a obrigatoriedade de transmissão das sessões pelas redes sociais – atualmente a plenária é repassada pelo Facebook e YouTube. “Queremos que mais informações cheguem aos munícipes, e de forma mais rápida”, comentou o pessedista.

O outro projeto avalizado denomina como Neusa Celi Manoel Tartuci o plenário da Câmara de Rio Grande. Ela ficou conhecida como Celi da Apae, pelos 25 anos dedicados de atuação junto à associação que cuida de pessoas com deficiências. Celi morreu em fevereiro.