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Um clã eclético

Mudar de grupo, voltar a apoiar aliados do passado ou mesmo exercer fogoamigo dentro do próprio time são

Por Do Diário do Grande ABC
18/02/2012 | 00:00
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Mudar de grupo, voltar a apoiar aliados do passado ou mesmo exercer fogoamigo dentro do próprio time são ações corriqueiras na política, ainda que reprováveis. Fidelidade ideológica e partidária é para poucos. Mas o que acontece com a família Lessa, de São Bernardo, é algo realmente difícil de compreender. Eduardo Lessa é assessor informal do vereador Gilberto França, do PMDB, cujo partido atua de maneira independente e trabalha para lançar candidatura própria ao Paço. Marli, sua mulher, é funcionária do gabinete do vereador Estevão Camolesi, do PPS, cuja legenda terá chapa a prefeito encabeçada pelo deputado estadual Alex Manente. Já os filhos do casal, Alfredo e Dejanira, trabalham no governo Luiz Marinho (PT), que tentará a reeleição. Cada integrante da família defende um grupo diferente, com propostas diferentes. Tanto que devem se enfrentar nas eleições de outubro. Dizem mesmo que os opostos se atraem. Neste caso, o clã Lessa se mostra bem eclético. O bom é que qualquer lado que ganhar a eleição, a família está bem abrigada./CW

Nas origens

O vereador de São Caetano e pré-candidato ao Palácio da Cerâmica pelo PT, Edgar Nóbrega, desembarcou ontem na Itália. Ele visitará as cidades de Thiene, Padova e Roma. Terá reuniões com políticos do país de onde saíram os imigrantes que fundaram a cidade do Grande ABC. O petista diz que trocará experiência e trará valores italianos para colocar em seu futuro programa de governo.

Vice agitado

Por falar em São Caetano, as discussões sobre o vice da chapa governista, que deve ser encabeçada pela assessora especial Regina Maura (PTB), estão ficando acirradas. Comenta-se que o secretário de Segurança, Moacyr Rodrigues (PSDB), está de olho na vaga. Mas alguns vereadores estão céticos. Há quem diga que a indicação favoreceria o genro de Moacyr, Beto Vidoski, que disputará vaga na Câmara.

Vale tudo

Momento pré-eleitoral. Os políticos fazem de tudo para ganhar a simpatia do eleitor. Os vereadores tucanos de Santo André Paulinho Serra e Marcelo Chehade, por exemplo, aproveitaram o período de Carnaval para distribuir camisinhas. Os preservativos são envoltos a um pequeno panfleto com o rosto e o nome dos dois estampados. O curioso é que o material é oriundo do SUS, de distribuição gratuita, pago com dinheiro público. Com a palavra, os nobres parlamentares.




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