Dez incubadoras de empresas – instituições criadas para dar apoio técnico e financeiro para pequenos empreendimentos com projetos inovadores –, de São Paulo, se uniram, com o apoio da Finep (Financiadora de Estudos e Pesquisas), do governo federal, para ampliar a competitividade de um total de 250 incubadas.

As instituições – três delas do Grande ABC, de Santo André, Mauá e São Bernardo – obtiveram R$ 981 milhões de uma linha de subvenção (a fundo perdido) da Finep, ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e montaram a Raitec (Rede de Apoio à Inovação Tecnológica).

Lançada oficialmente na última semana, a Raitec deverá investir ao longo de 24 meses os R$ 981 milhões em uma série de atividades, dentre elas, a participação em feiras, a implantação de certificações ISO 9001, consultorias e registro de patentes, por exemplo.

O coordenador da Raitec, Oscar Enrique de Moraes Nunes, afirma que a expectativa é o aumento da taxa de sobrevivência das empresas no mercado. Dados do Sebrae apontam que 50% das microempresas fecham as portas nos primeiros dois anos de existência.

A idéia da rede é estender a experiência da Cietec (Centro Incubador de Empresas Tecnológicas), localizada na USP e a maior da América Latina, para as outras.

Com isso, empreendimentos da região serão beneficiados. Na Incubadora de Base Tecnológica de Santo André, a incubada Easylux está em processo de registro de patentes, e a Livro Online recebe orientação para a certificação ISO 9001, com o apoio da rede.

Encontros entre as instituições também facilitarão os negócios entre as empresas. “Os participantes podem fechar parcerias e ganhar mais clientes”, afirma.