Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024
Não é novidade que as startups estão dominando o mercado brasileiro. Segundo a ABStartups (Associação Brasileira de Startups), o número de startups cadastradas dobrou entre 2012 e 2017, saltando de 2.519 negócios para 5.147. Atualmente, já existem 12 mil empresas, de acordo com a entidade. Mas, para alcançar de fato o sucesso, não basta apenas intitular-se como startup, é preciso investir em inovação. Afinal, qual o segredo para tornar-se startup inovadora?
Muitos acreditam que desenvolver projeto de inovação demanda ideia 100% nova no mercado. É preciso desmistificar esse conceito, pois a inovação pode ser reconhecida em outros aspectos importantes como a concepção ou melhoria de um produto, a agregação de novas funcionalidades ou características a produto já existente, ou, até mesmo, processo que implique em melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade ao negócio.
No entanto, para tornarem-se startups inovadoras, existem alguns desafios que devem ser superados. A maior parte dessas empresas tem dificuldades em alavancar o investimento em inovação, fundamento de existência delas. Benefícios fiscais, como a Lei do Bem (11.196/05), por exemplo, têm como objetivo viabilizar a concessão de incentivos fiscais por parte do governo federal às empresas que realizarem P&DI (Pesquisa e Desenvolvimento de Inovação Tecnológica).
Desta forma, é possível investir em inovação e ainda recuperar no mínimo 20,4% desse investimento. Contudo, para usufruir desse benefício, é necessário que as empresas estejam no regime de Lucro Real, Lucro Fiscal, e emitam CND (Certidão Negativa de Débitos) ou CPD-EN (Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa) – certidões federais.
Na Lei do Bem existe mecanismo adicional para apoiar as startups a adquirir recursos financeiros para desenvolver seus próprios projetos. Para startup que não tribute no regime de Simples Nacional, é possível participar do sistema da Lei do Bem via parceria com outra empresa que se enquadre aos requisitos da Lei do Bem, em conformidade com o explicitado no anterior parágrafo, por meio do desenvolvimento do projeto junto com essas empresas.
Desta forma, a legislação prevê que as receitas obtidas por essas startups, que sejam oriundas de projetos incentivados pela Lei do Bem, não sejam tributadas. Já para a empresa parceira, o dispêndio que se tenha com a startup torna-se elegível para o principal benefício da Lei do Bem. Objetivando, assim, fomentar as parcerias em grandes projetos entre startups e empresas de maior porte.
Anderson Rodrigues é diretor de negócios do FI Group.
Chazinho
Na condição de munícipe desta nossa gloriosa Santo André, registro meu pedido de retorno de iniciativa que em muito vinha contribuindo dia a dia ao bem-estar de pacientes que se utilizam dos serviços médicos da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Bangu. Sempre tivemos o prazer de ser acolhidos logo na entrada por saboroso chazinho com bolacha, servido com muita gentileza pela equipe de voluntários. Essa iniciativa foi interrompida, e desconheço as razões. Espero poder ter a satisfação desse retorno.
Edson Campelo
Santo André
Olhares argutos
Já externei, nesta nobre coluna Palavra do Leitor, meu grande apreço pelo talentoso cartunista Luiz Carlos Fernandes, porque o ‘maioral’ sempre nos brinda com charges que trazem à baila sentimento(os) – muitas vezes – não enfatizados nas reportagens: a dor lancinante de entes queridos e, em especial, de mães que têm a desgraça inexcedível de saber da dura realidade do desaparecimento de um ser vivente, que ela gerou e trouxe à luz. Parabéns ao jornalista e à pertinaz Cecília del Gesso, abnegada fada do Banco de Dados deste prestigioso Diário, que, com sua poderosa vara de condão – de pronto –, tirou do limbo fotografias de 80 pessoas desaparecidas no nosso pujante Grande ABC, que são destaque de capa (dia 25)!
João Paulo de Oliveira
Diadema
Vírus do AI-5
Paulo Guedes está contaminado com o vírus do AI-5. Na convivência com o clã Bolsonaro é isso que dá! E o ministro da Economia – ao dar importância às falas de Lula, que convocou a juventude a sair às ruas e seguir o exemplo do vandalismo no Chile e na Bolívia, e que também disse que ‘um pouco de radicalismo faz bem à alma –, irresponsavelmente, em palestra a investidores nos Estados Unidos, disse ‘não se assustem se alguém pedir a volta do AI-5’. Já estamos assustados! A sua fala fora de curva vai certamente afastar os investidores, já que a imagem do Brasil lá fora não é boa pela forma destemperada também como o comandante do Planalto vem agindo nesses seus 11 meses de mandato! E também porque o próprio filho desnaturado do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro, já sugeriu a volta do AI-5, de triste lembrança da ditadura militar. Ora, diplomacia faz bem em qualquer lugar! E no seio de um governo é indispensável! Quesito esse que este governo vai de mal a pior. Porém, não fica bem a um ministro da Economia, que exclusivamente deve estimular o desenvolvimento econômico e social, ficar falando no horroroso AI-5. Lamentável retrocesso!
Paulo Panossian
São Carlos (SP)
Pinóquio
Fala-se que Sergio Moro atropelou a Justiça ao divulgar grampos comprometedores de Lula. Convenhamos, para desbaratar a quadrilha os fins justificam os meios, o vital apoio da opinião pública, senão haveria resistência de fanáticos que não acreditam na veracidade de que o homem que se diz o mais honesto do Brasil, é um ‘Pinóquio’.
Humberto Schuwartz Soares
Vila Velha (ES)
Gabigol
Gabigol, sem dúvida alguma, deu a volta por cima em relação ao seu desempenho na Europa, e foi o grande artilheiro da Libertadores. Mas falando em cima de trio elétrico, foi infeliz. Colocar outros times para fazer piada é algo de ruim. Dizer que o Palmeiras – do qual não sou torcedor – não tem mundial sem ele também o ter ganho era melhor ter ficado calado. A festa era dele, do Flamengo e de sua torcida. Deveria respeitar os outros times, que nada falaram contra. Aliás, Gabigol deveria saber que o último jogo do Flamengo será contra o Palmeiras, em São Paulo, pelo Brasileirão. Então, gratuitamente pode ter criado clima hostil sem necessidade. E pior, até ele mesmo ser agredido. Aí vai reclamar com quem? Gabigol, você calado é excelente jogador.
Antônio J. G. Marques
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