"A discriminação racial e a xenofobia são filhos diretos das guerras, as conquistas militares, a escravização e a exploração individual ou coletiva dos mais frágeis pelos mais poderosos", afirmou.
Para o presidente cubano, a Conferência Mundial contra o racismo, que acontece na cidade balneária de Durban, tenta aliviar os sofrimentos e as injustiças para enorme maioria da humanidade e, portanto, "ninguém tem direito de sabotá-la".
"Nem muito menos alguém tem direito de impor condições, exigir que não se fale sequer de responsabilidade histórica e indenização justa ou outra forma com a qual decidamos qualificar o horrível genocídio que neste mesmo instante se comete contra o irmão povo palestino por parte de líderes da extrema direita que, aliados à superpotência hegemônica, atuam hoje em nome de outro povo que ao longo de quase dois mil anos foi vítima das maiores perseguições, discriminações e injustiças cometidas na história", assegurou Fidel.
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