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Novo complexo do Viaduto Castelo Branco custará R$ 146 milhões

Sto.André declarou Consórcio Complexo Sta.Teresinha como vencedor; verba será financiada pelo BID

Por Fabio Martins
Do Diário do Grande ABC
22/09/2021 | 00:01
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Claudinei Plaza/ DGABC


O governo do prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), selou processo para acertar o contrato de obras de remodelação do Viaduto Castelo Branco com a Avenida dos Estados, comportando o projeto de ligação da Avenida Prestes Maia ao bairro Santa Teresinha. A gestão tucana declarou o Consórcio Complexo Santa Teresinha (composto pelas empresas Terracom Construções Ltda e Teixeira Duarte Engenharia e Construções S/A) como vencedor da licitação. O conjunto de firmas formalizou proposta de R$ 145,9 milhões para execução das intervenções. 

O consórcio denominado Complexo, também participante do trâmite, havia ofertado valor de R$ 149,5 milhões no certame. Mas, por ter preço superior, além da menção de outros itens não atendidos no edital, foi desclassificado. Resta apenas a publicação oficial da assinatura do vínculo com o Complexo Santa Teresinha. O acordo terá vigência por dois anos a partir da conclusão do processo licitatório. O projeto integra pacote de financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

A estimativa é a de que a ordem de serviço seja rubricada em meados de outubro. O prazo de execução das obras está estimado em um ano e oito meses. A intervenção envolve o reforço e remodelação do viaduto, que sofre constantemente com manutenção por ser via de acesso de caminhões à Avenida dos Estados. O edital aponta que a vencedora do processo precisará reestruturar o Complexo Santa Teresinha, com a construção de alças elevadas, outras pontes e dois novos viadutos. 

A proposta abrange que uma das alças do Viaduto Castelo Branco possa transpor o Rio Tamanduateí para integrar diretamente a pista da Avenida dos Estados, sentido São Paulo, sem passar pelos semáforos da rotatória. 

Paulo Serra sustentou que a obra “é muito simbólica” não só pelo tamanho, mas principalmente pela importância econômica, logística e de mobilidade urbana. “Para nós, que iniciamos praticamente do zero, é quase um sonho, começando as obras em outubro. Realização de objetivo, que muda, ao meu ver, de maneira significa a integração, acaba de vez com a tese de que segundo subdistrito não é valorizado. Essa intervenção reforça isso, cidade conectada fisicamente”, disse o tucano, acrescentando que se trata de mais um problema histórico encaminhado, como era o Viaduto Adib Chammas, Cine Theatro Carlos Gomes, Parque Guaraciaba e Teatro Conchita de Moraes. 

“O complexo não mexe apenas na paisagem local, transforma a maneira de deslocamento, é um dos principais pontos de mobilidade, com (passagem de) cerca de 5.000 veículos por hora na rotatória. Impacta no congestionamento. Tudo isso sem falar no aspecto econômico, conjuntamente com as obras na Avenida dos Estados, complementando na outra ponta com o Complexo Cassaquera”, emendou Paulo Serra.




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