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A empresa alega que o valor da indenização é “sete vezes maior do que o valor do contrato” assinado em 1995. O julgamento deve acontecer nesta terça-feira.
A Vale do Rio Doce contratou a Conterpa para fazer serviços de limpeza no complexo portuário de Ponto da Madeira (MA). Ela é acusada de omitir o verdadeiro tamanho da área.
A Vale, que ainda era estatal, disse que a Conterpa fez visitas técnicas ao porto, mas não manifestou qualquer dúvida ou restrição ao edital de licitação. Além disso, ficou definido que os pagamentos seriam efetuados por preços unitários fixados por um contrato.
A Conterpa pediu a revisão dos valores com a utilização de metros quadrados no cálculo.
No entanto, em junho de 1997, as duas empresas rescindiram o contrato e assinaram um outro temporariamente até a realização de outra licitação. A Vale disse que em ambos os contratos houve acordo explícito de quitação das pendências.
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