Se tem um jogador que está rindo à toa em 2015 é o atacante Ricardo Oliveira. Desacreditado no início da temporada, o camisa 9 do Santos foi artilheiro do Campeonato Paulista com 11 gols, é o goleador máximo do Brasileiro, com 19, e está perto de atingir feito inédito – ser o principal marcador de três competições na mesma temporada. Neste ano, ele igualou marca de 1983 de Serginho Chulapa, quando ele atuava pelo Santos – foi artilheiro do Estadual e do Nacional, ambas as vezes com 22 gols.

Para conquistar a façanha, ele precisa marcar mais duas vezes nas finais da Copa do Brasil diante do Palmeiras. Com os dois tentos anotados diante do São Paulo, na quarta-feira, ele chegou aos cinco na competição, a dois do são-bernardense Gabriel, companheiro de time, que tem sete.

No Paulista, a média de gols do atacante de 35 anos foi de 0,61 tento por partida; no Nacional, até aqui, é de 0,65, enquanto na Copa do Brasil é de 0,5. Ele precisaria superar suas marcas e ter média de um por jogo – e contar com jejum do companheiro de equipe – para chegar ao feito inédito.

NOS TRIBUNAIS

Ontem, o zagueiro Werley foi julgado pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e pegou três jogos de suspensão no Brasileiro por ofender e agredir o quarto árbitro da partida contra o Corinthians, Thiago Duarte Peixoto, em Itaquera. O duelo terminou 2 a 0 para o clube da Capital.

O defensor foi expulso por reclamar de marcações no campo, e, no julgamento, justificou o empurrão que deu em Peixoto por ter sido xingado.

David Braz, expulso na mesma partida, foi absolvido da denúncia de ofensa – não ficou provado, nas imagens, que o defensor xingou alguém após ter sido expulso erroneamente – Zeca foi quem cometeu penalidade em Vagner Love na ocasião, não o zagueiro.