As operações do banco espanhol Santander no Brasil registraram lucro líquido de R$ 1,86 bilhão no ano passado, volume 48% maior sobre o resultado de R$ 1,26 bilhão verificado em 2006.

A carteira de crédito pessoal subiu 17%, atingindo R$ 43,7 bilhões. O empréstimo para pessoa física contou com elevação de 29%, o equivalente a R$ 15,9 bilhões. O volume destinado a financiamentos imobiliários foi de R$ 2 bilhões, alta de 62%. A soma dos financiamentos rural mais o de imóveis cresceu 26% e atingiu R$ 4,83 bilhões. As captações alcançaram R$ 94 bilhões, alta de 30%.

Segundo a entidade, um dos motivos para o crescimento foi a redução de custos. Enquanto o ganho com receitas dos clientes teve alta de 18%, um total de R$ 11,8 bilhões, os gastos cresceram apenas 6%, totalizando R$ 4,8 bilhões.

Entre 2006 e 2007 o banco aumentou sua participação no mercado em vários produtos, como cartão de crédito, de 4,6% para 6%, crédito pessoal, de 7,4% para 7,8%, e crédito consignado, de 3,6% para 3,9%. Em relação as captações, o acréscimo foi de 36% nos fundos de investimento e de 28% dos depósitos à vista e poupança.

Entretanto, o Santander anunciou queda de 6% no lucro líquido global no quarto trimestre do ano passado, para 2,49 bilhões de euros (US$ 3,64 bilhões), com uma baixa contábil de 737 milhões de euros com seus principais investimentos nos Estados Unidos.

Já, o lucro subjacente (conta que exclui itens como ganhos ou perdas com investimentos), cresceu 29% no último trimestre de 2007, de 1,64 bilhão para 2,12 bilhões de euros – com a ajuda da expansão da receita na Europa e na América Latina.