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Jesus dá vaga de presente ao Palmeiras na Copa do Brasil

Camisa 33 faz assistência, anota dois gols e põe Verdão nas quartas no 101º aniversário do clube

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
27/08/2015 | 07:00
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Estadão Conteúdo


Sem dúvidas até o mais cético dos palmeirenses, que não é apegado a nenhuma religião, pelo menos por 90 minutos vibrou e aplaudiu Jesus. De nome Gabriel, o camisa 33 – que é tão cercado de mística – do Verdão só faltou fazer chover no Estádio do Mineirão, ontem à noite. Com uma assistência e dois gols, foi um dos responsáveis pela vitória por 3 a 2, que garantiu o time nas quartas de final da Copa do Brasil como presente no 101º aniversário do clube.

O técnico Marcelo Oliveira mexeu no time titular, promovendo as entradas de João Pedro na lateral direita, com Amaral, Robinho, Zé Roberto e Dudu no meio campo e Barrios ao lado de Gabriel Jesus na frente. E justamente a entrada deste último foi fundamental.

E não demorou para que a jovem revelação palmeirense mostrasse o cartão de visitas. Aos oito minutos, em trama ofensiva, Dudu lançou Gabriel Jesus, que ajeitou de calcanhar na medida para Lucas Barrios, de bico, acertar o canto: 1 a 0.

O Cruzeiro respondeu com Vinicius Araújo e Leandro Damião, mas Fernando Prass fez duas grandes defesas. E se a desvantagem já era grande para os cruzeirenses, aumentou aos 25, quando Bruno Rodrigo foi expulso por falta em Gabriel Jesus. Dois minutos depois, o atacante apareceu em velocidade na área para escorar cruzamento de Egídio e fazer 2 a 0.

O Palmeiras queria mais e, aos 32, Dudu deu outro lançamento para Gabriel Jesus, que escapou da falta de Paulo André, invadiu a área, deu bela finta em Fábio – que ficou no chão – e bateu no canto: 3 a 0
Ainda no primeiro tempo, Vinicius Araújo diminuiu para o Cruzeiro que, na segunda etapa, teve mais posse.
As investidas da Raposa, porém, não surtiam efeito até que, aos 29, João Pedro fez pênalti em Arrascaeta. Alisson cobrou e diminuiu. Mas a reação parou por aí.


Iluminado da noite adota discurso modesto após o jogo


Marcelo Oliveira tinha muitas opções para escalar o ataque do Palmeiras. Sem Alecsandro, que já jogou pelo Flamengo na Copa do Brasil, e Cristaldo, machucado, poderia colocar Mouche, Kelvin, Rafael Marques ou o jovem Gabriel Jesus. O treinador apostou no último e, sem dúvida, não se arrependeu. Com uma assistência para Lucas Barrios e dois gols, o camisa 33 foi fundamental na vitória por 3 a 2 sobre o Cruzeiro.

Mas por mais moral que o jogador tenha ganhado com a bela exibição, preferiu manter a modéstia quando questionado sobre a briga pela titularidade no Palmeiras. “Venho trabalhando, e a equipe vem concentrada forte. Estou aí para quando o Marcelo Oliveira quiser”, resumiu.

Mas nem tudo foi celebrado pelos palmeirenses, que lamentaram os tentos sofridos mesmo com um homem a mais. “Fizemos os gols no primeiro tempo e no segundo, em vantagem, é normal tirar o pé”, disse Fernando Prass. “Nosso time foi bem, entrou forte, compacto, sabia que teria os espaços nos contra-ataques com o Jesus. A gente fica chateado por ter tomado dois com um jogador a mais”, concluiu Dudu. 




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