Setecidades Titulo Verão
Grande ABC tem 22 piscinas
para quem quer nadar de graça

Ao todo, são 22 locais que proporcionam diversão e lazer
aos moradores que gostam de realizar atividades aquáticas

Cadu Proieti
Do Diário do Grande ABC
04/12/2011 | 07:00
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Com a chegada do verão e as temperaturas mais altas, os moradores de Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema têm a opção de se refrescar gratuitamente nas piscinas públicas oferecidas pelas prefeituras. Ao todo, são 22 locais que proporcionam diversão e lazer aos moradores que gostam de realizar atividades aquáticas. Em Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra esse tipo de serviço não é disponibilizado à população.

A cidade que tem o maior número de piscinas públicas é São Caetano, que conta com 11 equipamentos. Santo André possui seis piscinas liberadas para uso da população e São Bernardo tem quatro. Diadema oferece apenas um complexo aquático ao público que busca fugir do calor sem gastar.

Com exceção de Santo André, os outros municípios exigem apresentação de exame médico para liberação do uso da piscina. Segundo o professor de dermatologia da Faculdade de Medicina do ABC Marcos Martinez, a exigência é de extrema importância. "É fundamental para detectar doenças de pele contagiosas e impedir que elas sejam transmitidas para outras pessoas", explicou.

As prefeituras informaram que fazem semanalmente o tratamento químico da água, utilizando flocorante e clarificante, e diariamente a aplicação de cloro. A manutenção física, como escovação, aspiração, limpeza do entorno, deck e borda, também é realizada todos os dias.

De acordo com Marcelo Teren, técnico em controle e manutenção de água em piscinas, esse é o tempo ideal. "Os produtos previnem o aparecimento de algas e deixam a água cristalina." Porém, é aconselhável o uso de cloro a cada dois dias. "O mais importante é que após a aplicação dos produtos químicos a água passe por, no mínimo, quatro horas de filtração. Só depois desse processo a piscina pode ser liberada para uso", explicou.

Teren afirmou que no verão, quando as chuvas são frequentes, é necessário atenção maior na manutenção. "Se a piscina não tem cobertura, o contato com a água da chuva aumenta a reação química e a alcalinidade é maior. Nesta época é difícil manter a piscina limpa. Se o tratamento não for feito corretamente, ela fica verde e imprópria para o banho", salientou.

VERÃO ANTECIPADO
Oficialmente, o verão tem início no dia 23, mas muitos moradores da região já aproveitam os dias de calor nas piscinas públicas de cada cidade. "Como sou aposentado, quando o sol aparece, venho aqui nadar um pouco. Gosto de vir aos fins de semana, quando tem bastante gente para bater um papo", disse João Fernandes, 58 anos, que frequenta as piscinas do CER Miguel Marcucci, em São Caetano.

Já o motivo de Eduardo Luiz Pereira, 43, que acompanhava a pequena Giovana, 6, é diferente. "Estou de férias e aproveitei para trazer minha filha para brincar um pouco e se refrescar", explicou.


Especialistas dão dicas para proteger a saúde

Com 22 piscinas públicas gratuitas, a população do Grande ABC poderá se divertir à vontade durante o verão. Porém, especialistas ouvidos pela equipe do Diário apontam cuidados especiais aos que querem passar os dias de folga curtindo sol e água fresca. Evitar abusos é essencial para não ter problemas de saúde.

Segundo o otorrinolaringologista do Hospital Beneficência Portuguesa Marcelo Alfredo, ao ter contato com a água, as pessoas podem contrair otite externa (dor intensa no ouvido), infecção ou inflamação do condutor auditivo externo, além de amolecimento da cera protetora, que causa plenitude auricular (sensação de ouvido tampado).

Alfredo explicou que os problemas podem ser evitados. "Os cuidados básicos são: secar o ouvido com toalha e nunca inserir objetos como cotonete, que não ajudam em nada e muitas vezes são agentes causadores da infecção."

A banhista Rosane Gomes Pereira, 39 anos, que frequenta o CER Miguel Marcucci, em São Caetano, prefere se bronzear ao invés de ficar na água. "Tenho vindo todos os dias. Nem entro na piscina, venho só curtir o sol e o calorzinho", disse.

Nesse caso, o professor de dermatologia da Faculdade de Medicina do ABC Marcos Martinez aconselha evitar o banho de sol no horário das 10h às 16h. O uso do protetor solar é essencial a qualquer hora do dia. "A pessoa que abusa da exposição ao sol sem tomar os devidos cuidados pode sofrer queimaduras, e as que possuem pele mais clara podem desenvolver câncer de pele a longo prazo", afirmou.




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