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Falta de projetos do Executivo desacelera sessões
Por Havolene Valinhos
Do Diário do Grande ABC
25/02/2011 | 06:13
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As sessões na Câmara de Santo André têm sido cada vez mais mornas pela falta de projetos do Executivo. Dá para se contar nos dedos o número de matérias enviadas pela Prefeitura desde o início do ano. Ontem, dois itens foram aprovados em segunda discussão. O primeiro autoriza o Executivo a recodificar o Orçamento de 2011 ao sistema Audesp (Auditoria Eletrônica de Órgãos Públicos). Já o segundo aprova abertura de crédito adicional no Iprev (Instituto de Previdência) da cidade. A ordem do dia está repleta de proposituras de vereadores, mas que não são discutidas ou votadas.

Mas o que tem dado o tom das discussões dos vereadores são as polêmicas envolvendo a municipalidade como o deficit de R$ 26 milhões no Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), que a partir dos próximos dias, de acordo com a empresa, deverá cair para R$ 17,5 milhões por conta do breve recebimento de R$ 8,5 milhões oriundos de recursos atrasados de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). As contas avermelhadas do Semasa causaram furor na Casa e colocaram o superintendente Ângelo Pavin no olho do furacão. No dia 24 de março, representantes do Ministério do Planejamento, do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) e do Semasa estarão no Legislativo para explicar a dívida a pedido dos vereadores. Outro abacaxi que caiu no colo dos parlamentares foi a intermediação entre o Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Santo André e o Executivo. Pauta ainda não resolvida.

O petista Tiago Nogueira é enfático. "O governo está sem projetos porque está dividido", referindo-se a suposto racha interno na gestão petebista. O líder governista Donizeti Pereira (PV) rebateu. "O papel da Câmara não é só aprovar leis, mas debater os problemas da cidade", concluiu.




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