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COB ainda não sabe se terá imagem arranhada após operação da Polícia Federal
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17/09/2017 | 06:20
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Mesmo que a Polícia Federal tenha batido na sede do Comitê Olímpico do Brasil (COB), no Rio, onde realizou procedimento de busca e apreensão, e esteja investigando o seu presidente, Carlos Arthur Nuzman, a entidade tenta transparecer normalidade. Oficialmente, a avaliação é de que a Operação Unfair Play não prejudica a imagem do COB porque as investigações ainda estão em andamento e uma eventual participação de Nuzman no suposto esquema de compra de votos para o Rio receber os Jogos de 2016 ainda precisa ser comprovada.

Um desgaste na imagem do comitê poderia ter consequências danosas na busca por patrocínios, uma preocupação que vem desde o final do ano passado, quando acabaram os contratos do mais rico ciclo olímpico que o COB já viveu.

Para Rafael Grabowsky, gerente geral de marketing da entidade, os impactos na operação ainda não podem ser dimensionados. "É cedo para a gente falar qualquer coisa. O Nuzman está preparando sua defesa, falar alguma coisa agora seria prematuro", comentou. "Vamos ter de esperar um pouco mais, para depois entender se vai haver algum impacto ou não".

Por ora, os negócios seguem o seu ritmo normal. Nesta terça-feira, o COB vai apresentar oficialmente a sua nova fornecedora de material esportivo: a chinesa Peak, que substitui a Nike. Até o final de semana, a entidade também deverá assinar contrato com a Universidade Estácio, que passará a ser uma de suas principais patrocinadoras.

O ministério do Esporte não quis se manifestar sobre a Operação Unfair Play, mas a ação chamou a atenção no Congresso Nacional. A Comissão de Esporte da Câmara aprovou na última quarta-feira um requerimento do deputado federal João Derly (Rede-RS) de convite para que Carlos Arthur Nuzman compareça à comissão para prestar esclarecimentos. Por se tratar de um convite, e não de convocação, o dirigente não é obrigado a comparecer.




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