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Auricchio exonera
aliados de Pinheiro
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
24/09/2011 | 00:09
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Os governistas de São Caetano tratavam com cautela a mudança de rumo do vereador Paulo Pinheiro, que ingressou no PMDB para disputar o Paço. Mas ontem, o prefeito José Auricchio Júnior (PTB) declarou guerra ao parlamentar demitiu seis servidores ligados a ele.

Foram exonerados Rubens Alexandre Consulini (assessor de Recursos Humanos), Aosmary Oliveira Matutino (assessora 2), Ricardo Shinozaki (assessor 2), Renata Garcia Cheles (auxiliar do sistema de controle interno), Roberto Krueger Júnior (assessor de coordenação) e Vera Lucia Setsuko Saiki (coordenadora geral).

Segundo informações de bastidores, o chefe do Executivo não demitirá mais ninguém do grupo de Pinheiro. Mesmo porque não haveria mais cargos do vereador na administração. O número baixo de indicações e o fato de serem de segundo e terceiro escalões demonstram um quadro desfavorável para quem se colocou à disposição para encabeçar a chapa governista.

Mais do que isso, especula-se que Paulo Pinheiro tinha dificuldade em ter seus pedidos - oriundos de munícipes, como vagas em escolas e encaminhamentos para outros serviços públicos, praxe na relação entre parlamentares e governo - atendidos pela Prefeitura.

Esse panorama, aliado à predileção de Auricchio pela assessora especial de Ações Sociais, Regina Maura, fizeram com que o vereador deixasse a base para iniciar voo rumo ao Palácio da Cerâmica pelo PMDB. Pinheiro não se pronunciou sobre o assunto.

GILBERTO COSTA

O vereador licenciado e secretário de Esportes, Gilberto Costa (PP), está numa das situações mais cômodas no momento. Porém, tem pouco tempo para definir sua posição para as eleições do ano que vem - dia 7 encerra-se o prazo para que as filiações sejam válidas para o pleito.

O progressista tem várias alternativas. As principais e mais viáveis são compor como vice tanto na chapa governista como na de Paulo Pinheiro. Se escolher pela segunda, formará candidatura capaz de incomodar a máquina, com reais chances de vitória.

Gilberto reconhece o bom momento "fruto do trabalho de quatro mandatos e uma história política na cidade", mas mantém cautela. Ele tem convite de Auricchio para entrar no PTB e do próprio PMDB. Indagado sobre o que falta para definir o ingresso no grupo petebista, respondeu: "Alinhamento do discurso e boas condições. Tenho minhas ideias para a cidade. Claro que converso mais com o governo, mas tenho diálogo com todas as frentes". E completou: "Na política, tudo pode acontecer".




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