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O bicho pega no MMA
Marcela Munhoz
Do Diário do Grande ABC
04/09/2011 | 07:00
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Divulgação


Octógono armado, lutadores preparados, plateia empolgada. O mestre de cerimônias anuncia os oponentes. Começa mais uma luta de MMA, sigla que traduz Artes Marciais Mistas, modalidade cada vez mais exibida pelas TVs. Prova disso foi o sucesso do UFC (Ultimate Fighting Championship), maior evento de MMA, que rolou no Rio de Janeiro, no fim do mês. "O Brasil ganha pela torcida mais barulhenta. Por mim, estaríamos aqui todo fim de semana", declarou Dana White, presidente do UFC.

O sucesso no País, segundo Sergio Batarelli, presidente da Confederação Brasileira de Lutas Vale-Tudo, tem a ver com a quantidade de atletas locais. "Eles são os melhores do mundo. Estar no UFC é o sonho de qualquer lutador. O Brasil é o maior celeiro de novos talentos". Não é à toa que está invadindo as academias e botando a galera para lutar. A modalidade reúne, entre outros estilos, jiu-jítsu, boxe, muay thai e taekwondo.

Em São Caetano, as atividades são intensas. Erwin Faldin, 17 anos, começou com jiu-jítsu, passou para o muay thai e agora luta MMA. "Entrei para aprender a me defender. Hoje quero que seja meu futuro", diz o garoto, que garante saber seu limite na hora de receber porrada. "A gente treina para isso." O colega Leonardo Ferreira, 16, ainda sofre preconceito pela escolha. "Muitos criticam, falam que vou pra academia apanhar, mas ganhei saúde. Durmo e como direito. Vou sustentar minha família com isso."

E não é domínio masculino. Elaine Carvalho, 17, representa a força feminina nos octógonos. Curte filmes de artes marciais e tentou o muay thai. Não parou por aí: há um mês pratica artes marciais mistas. "Nunca me imaginei socando ninguém. Sempre fui bem menina, amo rosa e sou delicada, mas me dou bem na luta." Elaine, fã de Cláudia Gadelha, está adorando o crescimento do MMA porque acredita que vai divulgar o trabalho dos atletas.




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