A Copa do Mundo de Futebol ainda demora cinco anos para chegar ao Brasil, mas as empresas já começam a se movimentar para garantir espaços para suas marcas durante a competição. "Estamos atentos a todas as parcerias que possam potencializar nossos investimentos como patrocinadores globais da Fifa", disse o diretor executivo da Visa do Brasil, Luis Cassio de Oliveira.

A operadora de cartões de crédito fechou, há dois anos, contrato de dez anos com a Fifa para patrocinar a Copa do Mundo, transação estimada em cerca de US$ 80 milhões, cada cota.

O tamanho da mobilização que a Copa provoca é sintetizado por um especialista em promover eventos e ativações de marca, José Victor Oliva, diretor geral da Holding Clube, grupo de sete empresas no segmento. "Podemos fazer um cálculo simples e básico", afirmou. "Basta assumir que haverá cerca de 30 patrocinadores, entre oficiais e caronas (que são os que se associam aos patrocinadores da Fifa). Se considerarmos que cada um deles fará, pelo menos, um evento em cada uma das 12 cidades sedes dos jogos na Copa, só aí teremos 360 possibilidades de ativações de marcas." Na última Copa, na Alemanha, a Visa ficou de fora do patrocínio global. Mas isso não impediu a empresa de marcar presença entre os torcedores em ações regionais.