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Alckmin convoca cúpula tucana a partir para ofensiva contra PT
05/04/2006 | 00:03
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Em sua primeira reunião com a executiva nacional do PSDB, o candidato tucano a presidente da República, Geraldo Alckmin, pediu aos dirigentes do partido que saiam da defensiva e reajam “com dureza à postura do governo Lula”, em uma referência a onda de denúncias que vem sofrendo. “Temos que ir para a ofensiva. Vamos ter dar respostas imediatas a cada denúncia que surgir durante a campanha”, completou o ex-governador paulista.

  

“Sou um expert em PT”, resumiu Alckmin depois da reunião em que o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) foi apresentado como seu coordenador de campanha. Ele reconheceu que “o povo está cansado de luta política” e disse que quer tocar sua campanha “com os olhos no futuro, discutindo propostas para o Brasil”. Mas recorreu à própria experiência de quem enfrenta a nona disputa eleitoral para concluir que esta campanha presidencial será dura.

  

Alianças – O encontro da direção tucana, que durou uma hora e meia, serviu para discutir o quadro de alianças nos Estados e montar a primeira agenda de viagens do pré-candidato: hoje ele estará em Minas Gerais, na quinta-feira em Goiás e, na sexta-feira no Piauí. “Vamos celebrar a aliança PFL/PSDB no Piauí”, anunciou o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, ao confirmar que o prefeito tucano de Teresina, Firmino Filho já se acertou com o senador Heráclito Fortes (PFL-PI).

  

Antes da conversa com a executiva, Alckmin almoçou com o presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), quando também se discutiu o nome do candidato a vice-presidente na chapa tucana. Até a semana passada, os dois pefelistas mais cotados para a vice eram os senadores José Jorge (PE) e José Agripino (RN), mas esta semana a idéia de se apresentar uma lista tríplice aos tucanos ganhou força. É que, desde que Bornhausen anunciou que não pretende disputar novo mandato para dar exemplo e abrir espaço à nova geração pefelista, começaram as pressões para ele permaneça na política. Um grupo expressivo da bancada do PFL na Câmara não abre mão de lançar seu nome à vice de Alckmin.




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