“Não posso negar que a resistência ao PT me ajudou muito na campanha”. O deputado estadual Orlando Morando (PSDB), candidato à reeleição, reconheceu que altos índices de rejeição ao petismo no Estado favoreceram sua empreitada deste ano. Entretanto, o tucano evitou fazer projeções eleitorais para amanhã.

“Senti que sofri resistência na região somente de quem é do PT. Do outro lado (de quem não milita no partido) tive boa aceitação, mesmo com a política desacreditada”, afirmou Morando. “Trabalhei muito, minha equipe trabalhou muito, tive uma rede de apoiadores que me ajudou demais. Fazer projeção (de votos) é perigoso. Sei que dei o máximo de mim e que espero pelo resultado no domingo (amanhã)”, adicionou.

Em 2010, Morando foi o postulante a estadual mais votado do Grande ABC. Recebeu 138.630 votos. No PSDB, ele é visto com potencial de aglutinar ainda mais sufrágios principalmente pelo quadro político colocado em São Bernardo, onde Alex Manente (PPS), deputado estadual com eleitorado semelhante ao do tucano, optou por buscar cadeira na Câmara Federal.

Morando ressaltou o número de aliados nas sete cidades, como o secretário de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos de Santo André, Paulinho Serra (PSD), os vereadores de São Caetano Fábio Palacio (PR) e Beto Vidoski (PSDB), o prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), e o ex-prefeito de Rio Grande da Serra Adler Kiko Teixeira (PSC), postulante a deputado federal. “Foram essenciais.”

Ontem, na última sexta-feira antes da eleição, Morando realizou atividades de campanha em diversas cidades do Grande ABC e na Capital. Os atos variaram desde impulso de campanha pelo caminhão de som por ruas de Santo André a reunião com o ex-vereador Edimar da Reciclagem (PSDB), em Mauá.