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Sábado, 20 de Abril de 2024

Bete ganha força para ser prefeiturável
Raphael Rocha
Do dgabc.com.br
14/09/2019 | 07:00
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No PED (Processo de Eleição Direta) da semana passada, o vereador Eduardo Leite (PT), de Santo André, verbalizou para muitos militantes o que há semanas ensaia: não quer ser candidato do partido à Prefeitura. Foi o sinal mais claro emitido pelo parlamentar desde que seu nome surgiu como favorito nas bolsas de apostas internas. Para as cúpulas estadual e municipal, o bonde de Eduardo já passou. Tanto que o nome da vez é o da vereadora Bete Siraque (PT). Em segundo mandato, Bete é uma das mais aguerridas figuras da oposição ao atual governo e, diferentemente de Eduardo, não aponta resistência em encarar a missão de ser prefeiturável. Restará agora para Bete e para quem a defende convencer militantes e grupos opostos no petismo, até porque Bete carrega consigo o sobrenome do marido, o ex-deputado Vanderlei Siraque (PCdoB), cuja imagem está longe de ser unanimidade na legenda.

Pendências – 1
Caso Bete Siraque (PT) seja a prefeiturável do partido em Santo André no ano que vem, seu marido, o ex-deputado Vanderlei Siraque (PCdoB), viria candidato a vereador. Dentro do petismo, muita gente teme que Siraque retorne ao PT para ser postulante a uma cadeira na Câmara – com recall eleitoral, estima-se que ele possa ter acima de 6.000 votos, tomando uma vaga da atual bancada. Pelo PCdoB, há o risco de não se atingir o quórum suficiente para elegê-los. O que se comenta é que o PCdoB tem, por enquanto, sete candidatos. Ou seja, para Bete ser candidata ao Paço, precisará pacificar esse ponto. Essa discussão também terá de passar pelo deputado federal Orlando Silva (PCdoB), cacique da legenda no Estado e fiador da filiação de Siraque.

Pendências – 2
Outro ponto é saber como ficará a relação com o grupo que defende o nome do empresário Erick Eloi (PT) como candidato do partido à Prefeitura de Santo André. Esse bloco conta com as presenças do ex-prefeito João Avamileno (PT) e dos vereadores Luiz Alberto (PT) e Alemão Duarte (PT). O que se fala é que essa ala tem mais resistência ao nome de Bete Siraque (PT) do que tinha com o de Eduardo Leite (PT).

Enrosco
Na quinta-feira, a Câmara de Santo André novamente adiou a discussão sobre as contas do ex-prefeito Carlos Grana (PT), de 2014 e de 2016, que receberam pareceres negativos do TCE (Tribunal de Contas do Estado). A manutenção da reprovação pode causar implicações jurídicas a Grana. Os vereadores já perderam o cálculo de quantas vezes o debate entrou na pauta e foi adiado.

Troca de comando
A direção estadual do PSL promoveu mais uma mudança em diretório no Grande ABC. Depois de tirar Walter Resende Filho, assessor do deputado estadual Coronel Nishikawa, do comando da sigla em São Bernardo, desta vez a cúpula ejetou a advogada Rosângela Negrão, mãe do vereador Caio Funaki (Patriota), da liderança da legenda em São Caetano. O partido será comandado por André Fabiano Francis Garcia. A avaliação interna é a de que essa alteração também atinge Coronel Nishikawa, que está sob investigação por suspeita de cobrança de pedágio de seus assessores, o que ele nega.

Mudança
Dois assessores que iniciaram o ano no gabinete do deputado federal Alex Manente (Cidadania), de São Bernardo, deixaram o escritório e foram para o governo do prefeito Orlando Morando (PSDB). Foram eles Luiz de Deus e Júnior Moreira.

Foto
Chamou atenção a foto tirada pelo prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), ao lado do candidato a vice-prefeito na chapa de Donisete Braga (Pros) em 2016, Cleber Broch. O empresário tem conversado com figuras políticas de olho na participação no pleito do ano que vem. 




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