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Sindema planeja greve geral em apoio à GCM de Diadema
Por Michele Loureiro
Sucursal de Diadema
28/09/2007 | 07:17
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O Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema) pretende realizar um dia de paralisação em cada categoria do funcionalismo público como forma de protesto às punições contra GCMs (Guardas Civis Municipais).

“A expectativa é de que as demais categorias abracem a causa e ajudem a pressionar por uma revisão nos processos administrativos. Podemos até pensar em uma greve geral, se for o caso”, diz a vice-presidente do Sindema, Jandyra Uehara.

Na tarde de quinta-feira, houve uma manifestação na Câmara Municipal da cidade. Os 44 GCMs punidos por insubordinação – justificativa dada pela Prefeitura, que alega que eles não teriam retornado ao trabalho no dia 5 de maio – estavam presentes e falaram sobre as punições. “Eu já não sei mais onde começa a democracia e onde termina a ditadura. Se reclamar nossos direitos é um crime, devo ter invertido os conceitos”, diz o GCM Valcir Lopes da Silva.

“Somos todos pais de família e trabalhadores sérios”, disse o GCM Alexandre Merlino, um dos sete exonerados. “Eles acham que exigir direitos é crime. Para eles, este foi o meu erro”, ressaltou.

Os vereadores presentes na Câmara decidiram convocar a secretária de Defesa Social, Regina Miki, a comparecer na próxima quinta-feira para prestar esclarecimentos.

“É contraditório notar que há pouco tempo a GCM era tida como exemplo para a secretária e, agora, depois da greve, se tornou a escória da cidade”, diz a vereadora Irene dos Santos (PT). A secretária Regina Miki não foi encontrada para falar sobre as punições.




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