Carlos Felipe Barros, 19 anos, André Thebit, 20 anos, e Francisco Eduardo Guinle, 23 anos, e um menor de 16 anos espancaram um rapaz e um policial civil na madrugada da última sexta-feira. De acordo com informações de testemunhas, um deles mexeu com a namorada da vítima. Ao tirar satisfação, o namorado foi surpreendido pelo grupo. O oficial que estava no local e resolveu ajudar o rapaz espancado também acabou apanhando.
Menor - No início da tarde, o juiz da 2ª Vara da Infância e da Juventude, Guaracy Vianna, já havia determinado a liberação do menor de 16 anos envolvido na briga. O infrator estava detido desde sábado no Instituto Padre Severino.
De acordo com Guaracy, sua decisão se baseou no fato da liberdade do menor não interferir no processo de investigação do caso. O juiz deixou claro que o menor terá uma liberdade assistida, o que o obriga a comparecer ao Juizado uma vez por semana até o dia 5 de maio, quando ele e os outros três acusados terão audiência. Nesta visitas semanais, ele passará por uma entrevista com uma psicóloga.
Falta de Autoridade - As decisões do desembargador Leite Araújo e do juiz Guaracy Vianna passam como um 'trator' sobre a determinação do subsecretário-geral de Segurança Pública do Estado, Marcelo Itagiba. Na última segunda-feira, ele comunicou o chefe de Polícia Civil do Rio, Álvaro Lins, que todo jovem que for preso brigando em casas noturnas da capital fluminense ou em suas proximidades vai ser preso e indiciado por formação de quadrilha – crime inafiançável.
"Pedimos que seja feita uma verificação nessas casas noturnas e a forma que os menores estão entrando nesses locais. No caso de agressões, que eles sejam encaminhados, imediatamente, à delegacia para serem autuados em flagrante. Teremos um médico legista de plantão para dar o laudo sobre a gravidade da agressão e faremos tudo que for necessário para diminuir essa onda de violência que vem acontecendo nas casas noturnas do Rio de Janeiro", afirmou Itagiba.
Garotinho - Nesta terça-feira, antes dos jovens receberem ordem de soltura, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, elogiou a prisão dos quatro agressores. De acordo com ele, o acontecimento mostrou que a polícia do Estado não distingue classes.
De acordo com o site Globo Online, o ex-governador do Rio disse que a penas foi bem aplicada e que "não podemos tolerar esse tipo de baderna em que pessoas inocentes acabam pagando por atitudes inconseqüentes".
Com informações da Globonews TV
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