O Santo André recebe o Rio Branco, às 20h de hoje, no Bruno Daniel, para defender a liderança absoluta da Série A-2 do Paulista – a Rádio ABC (1.570 AM) transmite. O time da região acumula 11 pontos e depende apenas de si para se manter na ponta. A equipe de Americana soma oito (a exemplo do Catanduvense e do União São João) e ocupa o sétimo lugar.

Apesar do ambiente doméstico, o técnico Fahel Júnior não vê o Santo André como favorito. Segundo ele, as disputas estão muito niveladas na Série A-2. “Atualmente, as coisas mudaram no futebol. Hoje, estamos na frente, mas o nosso adversário (o Rio Branco) tem só três a menos.

A distância é de um resultado, mais nada. Não podemos permitir uma inversão logo em casa”, alerta Fahel, que pede redobrada vigilância ao rival de hoje.

Fahel confirmou uma novidade – o retorno do zagueiro Thiago Matias na vaga de Douglas (expulso em Mogi Mirim), que cumpre suspensão automática. “Vou explorar o meu estilo normal. Nem mais nem menos do que sempre mostrei”, disse Matias, que ainda batalha para recuperar a posição numa briga muito acirrada entre ele, Da Guia, Douglas, Cesinha e o discreto e eficiente Luiz Henrique – este continua no setor.

“Douglas ou Thiago (Matias) ao meu lado? Não tenho nenhuma preferência. Também estou nessa luta para permanecer na defesa. É natural que eu confie no meu futebol, mas respeito meus dois colegas”, disse Luiz Henrique, que se impôs como nunca no sistema defensivo nos recentes 3 a 2 diante do Mogi Mirim.

Da Guia, tido como um dos maiores concorrentes do quarteto de xerifes, saiu de combate desde a semana passada. O médico Eduardo Souza explicou ontem, durante o treino, que uma fissura no pé não pára de incomoda o persistente curinga do grupo. O volante Juninho, ao contrário, se livrou de algumas dores no tornozelo.

O meia Pará veste hoje a camisa do Santo André pela 100ª vez. “Vejo isso como um detalhe muito importante na minha carreira”, jura Pará, que também participa da contagem regressiva pelos 200 jogos (196 até agora) do amigo Alexandre diante da Ferroviária no dia 20. Seriam 146 oficiais e o restante amistosos. “Ah, se é para incluir tudo, então seriam 300”, brinca Alexandre, ao se referir à curiosa polêmica.